Dividi o post sobre como foi a #cpbr8 em mais de uma parte, pra não ficar uma leitura muito chata, longa e pesada – e também pra fazer você ler mais posts aqui no Nerdices, gerando, claro, mais pageviews rsrsrs 😉
Quero iniciar esta segunda parte falando do dia em que a Campus Party recebeu Paul Zaloom, ou como era mais conhecido nos anos 90, o Beakmaaaaaannnnnnnn!!!
A palestra iniciou com um considerável atraso, que levou um dos membros da organização da campus a passar quase meia hora praticando o “enrolation”, contando histórias de outras edições da campus e até brincando de ventríloquo com um boneco.
Mas voltando ao Beakman, lembram da vinheta de abertura? Não sai da minha cabeça o final rsrsrs
Não é a primeira vez que Beakman vem ao Brasil. Esteve ainda ano passado na ComicCon e em 2012 no Anime Friends. Mas é a primeira vez que ele participa da Campus Party.
Embora quem nasceu no final dos anos 80 não se lembre de Beakman (e muitos campuseiros nasceram nesses anos), uma parcela expressiva dos participantes nasceu uma geração antes, no fim dos anos 70 e até meio dos anos 80. Esses se lembram bem do cientista maluco que, todos os dias (pois Beakman era exibido diariamente na tv aberta) aparecia com sua ajudante e o grande rato gordo fazendo muitas experiências e explicando aos expectadores do programa como as coisas funcionavam.
Pois foi exatamente o que ele fez na Campus. Beakman chamou algumas pessoas para subir no palco Terra, o principal da #cpbr8 , e lá fez algumas brincadeiras com elas. Depois passou a mostrar e explicar algumas experiências.
Ao final, Beakman falou e mostrou como estão os demais participantes do programa, exibiu alguns instantes de alguns episódios e, claro, foi muito ovacionado por todos.
Campus empreendedorismo
Já há algumas edições o empreendedorismo é um dos focos principais da Campus Party. Nessa edição, esse foco foi ainda maior, com a realização do Startups & Makers Camp e a presença maciça do SEBRAE durante todo o evento.
É importante estimular a criação, a inovação, o empreendedorismo, mas é preciso cuidar para que o evento não se torne meramente comercial – como está parecendo ultimamente, com a redução de palestras e espaço para debates sobre o Software Livre e o hacktivismo.
São temas que já tiveram grandes espaços na #cpbr mas que, ultimamente, anda bastante relegados.
Um dos debates que participei foi justamente sobre isso: privacidade, criptografia, NSA, com o professor Sergio Amadeu. Uma palestra muito boa, mas sem destaque algum na programação.
Dentro do Startups & Makers Camp, destaque para as startups relacionadas ao Bitcoin. Na #cpbr7 apenas o Mercado Bitcoin estava presente. Nesta edição, além do MB voltar, estiveram presentes também a FoxBit e a Coinverse. A Bitcoin to You, que esteve na edição de Recife ano passado, não compareceu à #cpbr8, apesar de ter sua participação aprovada.
Destaque também para a startup catarinense Mentes Brilhantes, que produz brinquedos criativos e educativos, montados pelas crianças, usando motores que aproveitam a energia solar, dos ventos, geradas manualmente, etc e se integram a um software. É um projeto voltado para o ensino nas redes educacionais, dirigido pelo professor da UFSC Eduardo De Lucca.
Opa Wladimir,
Bem legal essa “mentes brilhantes”. Vou procurar saber mais sobre o projeto.
Parabéns pela ótima cobertura do evento.
abs
Grande Sérgio! Saudades! Olha só, o professor De Lucca é meu amigo, é da nossa turma do Software Livre 😉
Fan page do Mentes Brilhantes: https://www.facebook.com/MentesBrilhantes
Perfil dele: https://www.facebook.com/jedelucca (acho que vc não tá mais no FB, mas taí o link).
Abração!