10 Casos de Crianças Assassinas

Quanto mais cruel é um assassinato, mais horrorizadas as pessoas ficam. Quando estes são cometidos por crianças, é uma situação ainda mais trágica e macabra. Confira 10 casos de crianças assassinas!

 

1 – Amarjeet Sada (2007)

 

 

Ele tinha apenas 8 anos, suas 3 vítimas eram bebês de poucos meses de idade e a família tentou abafar pelo menos 2 das mortes, a da irmã e a de uma prima do garoto.

O caso só veio à tona após o desaparecimento do bebê de uma vizinha. A mãe teria deixado a filha de seis meses dormindo em uma escola da vila, e, quando foi verificar, a criança havia desaparecido. Mais tarde, Sada confessou o crime, descreveu como assassinou o bebê e mostrou onde estaria o corpo.

O garoto foi detido, mas as leis indianas não permitem que uma criança seja condenada a morte ou que vá para um presídio comum, então ele ficará em um lar para crianças até completar 18 anos.

 

2 – Jon Venables e Robert Thompson (1993)

 

 

Jon Venables e Robert Thompson, ambos com 10 anos, foram os responsáveis pelo assassinato de uma criança de dois anos de idade em fevereiro de 1993. Por um segundo deixado na porta de um açougue onde sua mãe fazia compras, o garotinho Robert foi levado pelos dois meninos maiores que estavam matando aula pelo local.

Eles levaram a criança pequena para um lugar a três quilômetros do local do sequestro, onde jogaram tinta azul no olho do garotinho e o espancaram, deixando-o em um trilho de trem até a morte. Imagens de câmeras do bairro de onde a criança pequena foi levada mostraram os garotos com ele. Depois, a polícia encontrou vestígios da mesma tinta azul encontrada no corpo.

Os dois meninos de 10 anos ficaram sob custódia da justiça até os 18 anos, quando foram libertados sob sentença em 2001. Em 2010, Venables voltou para a prisão por violar os termos da sentença. O caso abriu um debate sobre as condenações de crianças criminosas na Inglaterra.

 

3 – Mary Bell (1968)

 

 

Em 1968, Mary Bell tinha apenas 10 anos, mas isso não a impediu de estrangular Martin Brown, de quatro anos, e deixar o corpo em uma casa abandonada. Como as mãos de Mary eram muito pequenas, a perícia não encontrou marcas que normalmente são associadas com estrangulamento, e a morte do pequeno foi considerada acidental.

Provavelmente a menina teria escapado impune se alguns meses depois ela não tivesse assassinado Brian Howe, de três anos. Com Brian, a garota foi especialmente cruel. Mary levou o garoto até uma fábrica e, após estrangular conforme tinha feito anteriormente, ela mutilou o corpo com uma tesoura quebrada, chegando até a desenhar um “M” na barriga da criança.

Quando finalmente foi pega pelo assassinato de Brian Howe, Mary Bell acabou confessando também o assassinato de Martin Brown. Ela passou um tempo na cadeia pelos dois crimes. Mas foi liberada da custódia em 1980, aos 23 anos, e foi concedido anonimato para começar uma nova vida com sua filha, que nasceu em 1984, e o marido. Vinte e sete anos depois de sua condenação, em 2007 e após a morte de sua mãe, ela aceitou falar à jornalista Gitta Sereny sobre sua infância. O resultado é uma biografia chamada Gritos no Vazio.

 

4 – Eric Smith (1993)

 

 

Eric Smith costumava andar com sua bicicleta pelo seu bairro todos os dias. Quando Derrick Robie, uma criança de quatro anos de idade, foi encontrada morta, ninguém suspeitava dele. A brutalidade do crime faz com que seja considerado um dos casos mais arrepiantes.

O corpo de Derrick foi encontrado em uma floresta não muito longe de sua casa e do parque onde ele geralmente brincava. A criança foi estrangulada, abusada com um bastão e teve pedras atiradas contra sua cabeça. Durante interrogatório, Smith simplesmente não deu nenhuma resposta esclarecedora e foi diagnosticado por um psiquiatra com transtorno explosivo intermitente, quando uma pessoa é incapaz de controlar sua raiva. Ele permanece preso.

 

5 – “Sakakibara Seito” (1997)

 

 

O assassinato de duas crianças chamou a atenção da cidade de Kobe, no Japão, em 1997. Ayaka Yamashita, de dez anos, foi encontrada morta e, de acordo com a polícia, foi atacada com uma barra de ferro.

Passados alguns dias, Jun Hase, de 11 anos, desapareceu, e sua cabeça foi encontrada três dias depois. Dentro de sua boca, foi encontrado um bilhete com mensagens desafiando a polícia e contando como era excitante ver pessoas morrendo. Sua assinatura: Sakakibara Seito, um codinome.

Outras três meninas já haviam sido atacadas na mesma região e disseram que um menino era responsável por esses episódios, causando alarme na polícia. A situação piorou quando uma carta foi enviada a um jornal japonês, contendo ainda mais ameaças.

A confirmação do relato de algumas vítimas veio com a prisão de um menino de 14 anos, preso em sua própria casa, onde foram encontrados cadernos com o registro dos crimes. Sem identidade revelada, o jovem foi internado e recebeu tratamento psiquiátrico. Seu paradeiro é desconhecido até hoje.

 

6 – Cayetano Santos (1906)

 

 

Cayetano Santos é um menino argentino que cometeu seu primeiro assassinato em 1906, quando matou uma menina de três anos chamada Maria Rosa Cara. Ele a sequestrou na porta de um armazém e, depois de uma tentativa frustrada de estrangulamento, ele a enterrou viva em um terreno baldio.

Em setembro de 1908, com um intervalo de apenas oito dias, ele tentou matar duas crianças de 2 anos. O primeiro, Severino Gonzalez Calo, foi salvo da tentativa de afogamento na piscina de uma adega. O segundo, Julio Botte, foi resgatado por sua mãe depois do assassino em série queimar as suas pálpebras com um cigarro. Depois destes acontecimentos, ele foi enviado para um reformatório juvenil, mas os anos lá parecem tê-lo perturbado ainda mais.

Quando foi liberado, em 1912, ele começou a realizar assassinatos incessantemente. Em 25 de janeiro matou Arthur Laurora, de 13 anos, asfixiado. Em 7 de março queimou viva Reyna Vanicoff, de três anos, depois de queimar as suas roupas. Em novembro ele tentou, em menos de duas semanas, estrangular Roberto Russo e espancar até a morte Carmen Ghittone e Catalina Naulener, mas não teve sucesso. Duas semanas depois, amarrou, espancou, estrangulou e pregou uma estaca de 4 polegadas na têmpora de Gesualdo Giordano.

Em novembro de 1914 um juiz ordenou a sua detenção no Hospício las Mercedes. Lá ele atacou dois pacientes. Um deles ficou inválido e o outro acabou em uma cadeira de rodas. Após esses crimes, ele foi para a prisão e ficou lá até a sua morte.

 

7 – Jesse Pomeroy (1874)

 

 

Nascido em 29 de Novembro de 1859, em Charlestown, Massachusetts, foi a pessoa mais jovem a ser condenada por assassinato, em primeiro grau, dos Estados Unidos. O garoto começou sua carreira na crueldade com apenas 11 anos, prendendo 7 crianças para torturá-las, usando um canivete. Depois disso, ele foi descoberto e enviado a um reformatório, onde deveria ficar até os 21 anos, mas acabou sendo liberado um ano e meio depois, por bom comportamento.

Depois de três anos, ele havia mudado de mal a pior. Ele sequestrou e matou uma menina de 10 anos, chamada Katie Curran, e também foi acusado pelo assassinato de um menino de quatro anos, cujo corpo mutilado foi encontrado em Dorchester Bay. Ele acabou sendo condenado à prisão perpétua e morreu por causas naturais aos 72 anos.

 

8 – Mitchell Johnson e Andrew Golden (1998)

 

 

Andrew Golden, de 11 anos e Mitchell Johnson, de 14, cansados de tomar foras das garotas da escola (mesmo com essa idade), decidiram simplesmente matar todo mundo.

Em 24 de março de 1998 eles tocaram o alarme de incêndio da escola e, ao encontrarem todos os outros jovens do lado de fora, atiraram com rifles automáticos, matando cinco e ferindo mais dez.

Eles tinham planejado fugir, pois tinham uma tenda, sacos de dormir e comida entre suas posses. Contudo, a polícia os capturou. Foram declarados culpados de cinco acusações de homicídio. Johnson e Golden foram levados pelo helicóptero da Guarda Nacional para Alexander, Arkansas, para que pudessem ser colocados no Centro de Avaliação e Tratamento de Jovens de Arkansas (AJATC).

O promotor de Jonesboro afirmou mais tarde que, se não fosse por suas idades, ele teria procurado uma sentença de morte para os dois.

Eles teriam servido até apenas 18 anos de idade se as autoridades federais não adicionassem confinamento adicional por acusações de armas. O juiz Ralph Wilson comentou: “Este é um caso em que a punição não se encaixa no crime”. O caso levou a um grande protesto público para leis de sentença mais duras relativas a infratores juvenis.

Johnson foi libertado no seu 21º aniversário, 11 de agosto de 2005, tendo passado sete anos de prisão.

Golden foi solto em 25 de maio de 2007, também seu 21º aniversário, depois de passar nove anos de prisão.

 

9 – Barry Dale Loukaitis (1996)

 

 

No dia 2 de fevereiro de 1996, a Frontier Middle School foi devastada por uma ocorrência com tiros e reféns. O menino Barry Dale, de 14 anos, atirou em três pessoas que estavam em uma aula de álgebra, sendo dois alunos e um professor. Testemunhas contam que ele estava em estado delirante e “profetizador” antes dos tiros.

Ele estava vestido como um pistoleiro do Velho Oeste e armado com um rifle e duas pistolas, que pertenciam ao seu pai. Barry vinha de um histórico de doenças mentais e problemas disfuncionais em sua família.

De acordo com a investigação, Barry foi influenciado pelo videoclipe da música “Jeremy”, do Pearl Jam, em que um jovem problemático comete suicídio na frente de seus colegas e professores. Também foi relatado que ele disse: “Isso com certeza é melhor do que álgebra, não é mesmo?”, enquanto via os seus colegas em pânico, sendo uma referência de um filme de Stephen King. Barry está cumprindo prisão perpétua.

 

10 – Graham Young (1962)

 

 

Graham Young era uma criança fascinada por química, particularmente por venenos e seus efeitos sobre as pessoas. Seu interesse era sempre idolatrar assassinos como o Dr. Hawley Crippen, Palmer William, Adolf Hitler e outros. Young começou suas experiências com venenos quando tinha 14 anos.

Ele normalmente mentia sobre sua idade e explicava para o vendedor que precisava comprar o veneno para um trabalho escolar de química e assim pudesse comprar os produtos químicos que precisava. Sua família e amigos foram suas vítimas. Seu pai, ao adoecer, inicialmente pensou que a doença era causada por algum tipo de vírus. Em seguida, a “aparente doença” atingiu sua esposa e filha. Todos sofriam de vômitos contínuos, diarréia e dores de estômago. Em 1962, a mãe da madrasta de Young morreu de envenenamento.

Uma vez ele se tornou uma vítima de seu próprio veneno quando ele comeu um alimento em que ele havia colocado veneno.Young foi preso quando seu professor investigou sua carteira uma noite depois da aula, com a suspeita sobre as experiências de Young . O professor descobriu venenos, notícias sobre prisioneiros famosos, e desenhos de pessoas morrendo.

Estas revelações levaram o professor a chamar a polícia. Young foi enviado a um clínica de segurança máxima, mas isso não o impediu de envenenar o pessoal do hospital e colegas de cela (um dos quais morreu).

Young foi solto quando tinha 23 anos e foi morar com sua irmã. E continuou envenenando suas vítimas que na maioria das vezes eram colegas de trabalho. Young foi enviado de volta para a prisão e acabou morrendo lá mesmo.

 

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Posted by Paloma

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