Por maior que seja o universo Star Trek, a nova série de TV, Discovery, vai introduzir os fãs a novos territórios desconhecidos. A produção de Bryan Fuller será ambientada no passado, em uma era pré-Kirk, o que concede aos produtores “mais espaço para manusear”, segundo o próprio roteirista Nicholas Meyer.
Durante um painel em convenção dedicada à franquia em Nova York, a Mission: New York Star Trek Convention, o diretor de A Ira de Khan justificou que a escolha foi feita para evitar muitas expectativas sobre o retorno de personagens familiares, e achar espaço manuseável na cronologia e poder criar novas histórias: “Bryan não queria usar os mesmos personagens da série, e 10 anos antes de Kirk parecia perfeito.”
Além disso, Fuller falou também a respeito do nome que batizou a nave, ‘Discovery’. O produtor executivo especificou que o nome indica o que a nova série está tentando alcançar. Ele afirmou:
“A nave se chama Discovery por algumas razões. Agora a menor delas é a contribuição de Stanley Kubrick para Discovery em 2001: Uma Odisséia no Espaço, a embarcação da NASA chamada Discovery, e também a sensação de descoberta. É sobre o que a palavra ‘discovery’ [descoberta] significa o público de Star Trek a quem foi prometido um futuro por Gene Roddenberry onde todos nos unimos como um planeta e buscamos novos mundos e novas raças alienígenas para explorar e entender e com quem colaborar.”
Por fim, a roteirista e produtor Kirsten Beyner revelou que a CBS está trabalhando com uma editora para publicar uma série de livros e revistas em quadrinhos que acompanham a série. Detalhes ainda são desconhecidos, mas o lançamento será junto à temporada de Discovery, em janeiro de 2017.
via Adoro Cinema