Somente uma megaestrutura alienígena poderia fazer com que uma estrela gigante sumisse e reaparecesse no espaço. Essa é uma das hipóteses dos cientistas liderados pela pesquisadora Beatriz Villarroel, da universidade de Uppsala, na Suécia. O grupo decidiu analisar o comportamento “estranho” de alguns corpos celestes e não descarta a possibilidade de que Aliens teriam construído uma megaestrutura avançada, capaz de alterar o padrão de algumas estrelas. O time já analisou cerca de 300 mil fontes luminosas monitoradas por meio de vários levantamentos e conseguiu identificar reduções luminosas dramáticas e até sumiços estelares suspeitos.
Tudo começou em 2009, quando o telescópio Kepler encontrou a estrela chamada KIC 8462852, localizada na constelação de Cygnus. Essa estrela está a cerca de 1.500 anos-luz de distância da Terra, é mais brilhante, mais quente e mais massiva do que o Sol. E, misteriosamente, ela some e reaparece no espaço de forma irregular.
Normalmente, as variações de brilho das estrelas são muito ligeiras – menos de 1% de escurecimento a cada poucos dias, semanas ou meses. Já a KIC 8462852 tem variação luminosa de 15% a 22% sem nenhum padrão identificado até o momento. Isso significa que algo muito grande está bloqueando a luz da estrela de tempos em tempos. Para se ter uma ideia, o planeta Júpiter só conseguira bloquear 1% da luz da estrela. Portanto, a presença de uma megaestrutura extraterrena não é descartada.
Para Villarroel e sua equipe, não é possível que algo simplesmente desapareça no universo sem deixar vestígios. Como não há uma explicação natural dentro dos padrões conhecidos, o grupo prefere acreditar na terceira lei de Arthur C. Clarke: “Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia”.
Fonte: New Sicentist e Megacurioso