Hoje o Facebook está completando dez anos (há poucos dias quem também fez aniversário foi o Orkut, lembram?) e o brasileiro Eduardo Saverin, aquele que o Zuck passou a perna e roubou uma grande parte das ações na rede social, postou há alguns instantes uma mensagem otimista sobre o Facebook.
Temos que reconhecer que algumas das considerações que ele fez são, de fato, verdadeiras. Mas há muitas, que ele sequer aborda, que nos deixam muito temerosos.
O crescimento assustador da rede, o fato dela ter acabado com outras redes sociais, o controle cada vez maior, a censura, a exclusão de perfis sem direito à defesa, entre outros problemas, obviamente não foram citados por ele.
Bom, seque a mensagem, pra quem ainda não leu:
Happy Birthday Facebook! Today marks Facebook 10th year anniversary. (Para os Brasileiros, Feliz Aniversário paro o Facebook ! Hoje marca o decimo ano do Facebook. Mais abaixo).
What an amazing journey it has been so far. Congratulations to everyone involved in the project from day one, and especially to Mark Zuckerberg and the team over at Facebook for keeping tremendous stead-fast focus throughout the past 10 years on making the world a more open and connected place, however hard that has been.
I am often asked whether I could have ever imagined back in in February 4, 2004 that my dorm room project would become what it is today. The answer is unquestionably NO.
I never could have anticipated back then that Facebook would touch the lives of over a billion people across the world, amongst all age groups, languages and ethnicities. After all, we originally built and launched Facebook not because we aspired to create a large global business, but because we believed it would enrich our college experience and that of our classmates – it would help us make new friends, organize study groups, manage college activities and network for jobs.
It so happens that college students are not alone in wanting to connect and share with those around them. Work colleagues, high school students, extended families, neighbors and everyone else for that matter want the same exact thing: to be more open and connected.
I am very humbled by what Facebook has become today and most especially by how it, and technologies like it, have empowered positive change in the world – be it by helping a person to reconnect with a long lost relative; by facilitating a non-profit’s fundraising to fight cancer; by helping families locate victims of a destructive typhoon; by bringing together people of like mind for political change; or by enabling entrepreneurs to more quickly and cheaply distribute their innovations to the world.
This is just the beginning. 10 years in, 99% of the way to go.
—–
A sido uma incrível jornada. Queria dar parabéns a todos os envolvidos no projeto desde o primeiro dia e, especialmente, para Mark Zuckerberg e a equipe do Facebook quem mantiveram tremendo foco ao longo dos últimos dez anos no seu objetivo de fazer o mundo um lugar mais aberto e conectado, por mais difícil que tenha sido .
Já fui muitas vezes perguntado se eu poderia ter imaginado em fevereiro de 2004 que o meu projeto de dormitório se tornaria no que é hoje . A resposta é , sem dúvida, não.
Eu nunca poderia ter previsto que o Facebook iria tocar a vida de mais de um bilhão de pessoas pelo mundo inteiro, entre todas as geografias, línguas e etnias. Afinal, originalmente construímos e lançamos o Facebook não para criar um negócio global, mas para enriquecer a nossa experiência durante a universidade – uma tecnologia que nos ajudaria fazer amigos, organizar grupos de estudo, gerenciar atividades e facilitar a procura de trabalho.
Acabou acontecendo que os estudantes universitários não estavam sozinho em querer se conectar e compartilhar com outras pessoas. Colegas de trabalho, alunos do ensino médio, as famílias alargadas, vizinhos e todo o mundo querem a mesma coisa: ser mais aberto e conectado com outras pessoas.
Eu me sinto muito humilde por saber que o Facebook, e tecnologias semelhantes, hoje ajuda mudar o munda positivamente – seja ajudando uma pessoa a se reconectar com um parente perdido; facilitando uma organização sem fins lucrativos agregar fundos para combater o câncer; ajudando famílias localizar vítimas de um tufão; reunindo pessoas de mente igual para efetuar mudanças políticas; ou ajudando empreendedores distribuir suas inovações em uma maneira mais rápida e barata.
Dez anos depois, estamos somente no começo!