O jornal londrino The Guardian publicou uma lista dos principais ativistas, políticos, engenheiros, programadores, professores, jornalistas, entre outros personagens que seguem esta luta e revolucionam o mundo cibernético.
Entre os nomeados destacam a Julian Assange, fundador do lugar WikiLeaks; John Perry Barlow, cofundador da Fundação Fronteira Eletrônica (EFF), uma das principais organizações que segue o tema da liberdade, as patentes, a regulação da rede, entre outros; Tim Berners Lee, criador da World Wide Web (www); Linus Torvalds, criador do sistema operativo Linux e que compete pelo Prêmio Millennium 2012; e Alex MacGillivray, conselheiro geral de Twitter.
Entre os ativistas e “piratas” na rede se nomeiam a Bram Cohen, chefe científico da rede para compartilhar arquivos e inimiga de Hollywood, BitTorrent; Pete Sunde, cofundador de outro polêmico lugar para procurar descarregar e subir arquivos, Pirate Bay; Jimmy Wales, presidente da maior enciclopédia em linha, Wikipedia; Aaron Swartz, programador que se lhe atribui a denominada “primavera acadêmica”; Heather Brooke, jornalista e precursora da campanha pela liberdade da informação e contra a vigilância do Estado.
A vida política não é alheia a esta luta entre os quais se destaca o partido Pirata, junto com seu fundador Rickard Falkvinge; Birgitta Jonsdottir, membro do parlamento em Islândia, conhecida por sua participação para difundir o famoso video de Assassinato “Colateral”, que punha ao descoberto uma operação na que a armada de Estadas Unidos dispara contra civis em Iraque, revelado por WikiLeaks.
Faz uns dias, o cofundador de Google, Sergey Brin, assinalou que a liberdade que permitiu a criação de internet faz três décadas está atualmente ameaçada pela ação de forças “muito poderosas”.
Brin advertiu de que estas “forças” se alinharam contra a abertura que oferece a rede, e reconhece que está mais preocupado do que nunca e que lhe dá “medo” pensar na atual situação.
Explicou que a ameaça contra a liberdade de internet procede dos governos que procuram controlar o acesso e as comunicações dos cidadãos e também de Facebook ou Apple, que controlam o software que se podem utilizar em suas plataformas.
Brin manifestou sua inquietude pelos esforços de países como Arábia Saudita e Irã de restringir o uso do internet, bem como de Facebook e Apple, que controlam o acesso a seus usuários.
No Reino Unido, o governo elaborou um plano com o que quer vigiar os telefonemas telefônicos, as mensagens de texto e os correios eletrônicos da população por razões de segurança.
Fonte: ElUniversal.com.mx, Informador.com.mx y ElColombiano.com