Três jornalistas que trabalhavam em um documentário sobre o envolvimento do governo norte-americano na alegada demolição das torres gêmeas morreram nos últimos dias. Tratam-se do ex-repórter internacional da NBC Ned Colt, o correspondente da CBS News Bob Simon e o jornalista do New York Times David Carr.
No dia 10 de fevereiro o jornalista da NBC Ned Colt, de 56 anos, morreu por alegado ataque cardíaco. Um dia depois, dia 11 de fevereiro, o jornalista da CBS Bob Simon, de 73 anos, lendário apresentador do programa “60 Minutos”, morreu em um acidente de automóvel onde o condutor do táxi onde seguia alegadamente perdeu o controle do carro.
24 horas depois, em 12 de fevereiro, o jornalista do The New York Times David Carr, de 58 anos, morreu na redação do jornal depois de uma indisposição, tendo a autópsia revelado, posteriormente, que sofria de câncer do pulmão.
Pode ser só uma coincidência que no intervalo de apenas três dias, três jornalistas incômodos perdessem a vida em circunstâncias mais ou menos claras. O problema, que naturalmente está dando margem à várias especulações, é que todos eles estavam trabalhando em um documentário que aprofundava a pista do envolvimento dos EUA nos atentados às torres gêmeas, o famoso 11 de setembro de 2001.
No meio disso tudo, Vladimir Putin afirmou estar de posse de documentos que provam esse envolvimento, fazendo ameaças veladas ao governo dos EUA, elemento que agrava o desconforto gerado pelas sucessivas não muito convincentes explicações à opinião pública.
Com boa parte do Oriente Médio em estado de sítio, com a Ucrânia mergulhada na guerra civil, com a Grécia negociando sua permanência na União Européia, com a generalidade dos BRIC em acentuado abrandamento da era dos milagres, a estratégia do medo pode acabar por só dar medo a quem ainda tem alguma coisa a perder.
A credibilidade sobre qualquer atentado neste momento abalará por certo todas as certezas que se têm vendido desde o abalo das torres até à diabolização islâmica na ressaca do Charlie Hebdo. Quem tem ganho com tudo isto tem que ser mais do que parecer sério, e cada vez parece menos.
Os três jornalistas mais Brian Williams, que teve de renunciar à NBC por mentir sobre uma notícia do Iraque, tinham formado uma companhia independente de notícias em vídeo no mês passado e apresentaram os documentos de segurança necessários que lhes permitiriam o acesso aos arquivos mais secretos do Kremlin, onde se encontrariam alegadas provas relacionadas com os atentados de 11 de setembro de 2001.
O jornalista norte-americano Bob Simon, conhecido pelo programa 60 Minutos, morreu dia 11 de fevereiro, aos 73 anos, num acidente de trânsito em Nova Iorque, confirmou a estação de televisão CBS. Simon seguia como passageiro em um livery cab, um táxi especial contratado com motorista privativo, quando se deu o desastre, por volta das 18:45 horas.
No dia 10 de fevereiro o jornalista da NBC Ned Colt, de 56 anos, morreu por alegado ataque cardíaco.
David Carr, respeitado jornalista e analista de cultura e mídia do The New York Times, morreu dia 12 aos 58 anos quando se encontrava na redação do jornal. Era um dos mais capazes jornalistas que já trabalhou nos jornais diários norte- americano, recordou o publisher do jornal, Arthur Ochs Sulzberger Jr.
Em relação a esses arquivos do 9/11 em poder do Kremlin, o presidente Putin tinha alertado que iria divulgá-los.
Os especialistas norte-americanos acham que, apesar do fato das relações entre os EUA e a Rússia terem chegado no ponto mais grave desde a Guerra Fria, Putin até agora levou a Obama problemas menores. Os analistas acham que isto é só a calmaria antes da tempestade.
Putin iria atacar e estaria preparando o anúncio das provas da participação do governo dos Estados Unidos e dos serviços de inteligência nos ataques do 11 de setembro. O motivo para enganar e assassinar seus próprios cidadãos seria para proteger os interesses petroleiros dos Estados Unidos no Médio Oriente e das suas empresas estatais. O pivot da empresa de notícias em vídeo independente dos três jornalistas, que pretendia descobrir a verdade do 9/11, era David Carr, que no New York Times foi um defensor de Edward Snowden e costumava dizer que após ter visto o documentário Citizenfour (que ganhou o Oscar de melhor documentário), tratou de ir dormir “mas não podia”.
Carr estava seriamente desiludido com o New York Times pela cobertura da guerra da Ucrânia “e não só por não dizer a verdade, mas também pelos emblemas nazistas nos capacetes de soldados leais ao regime da Ucrânia lutando contra os rebeldes”. Outro que trabalhava muito com Williams e Carr neste projeto do vídeo do 9/11, foi Ned Colt, quem após sair da NBC News continuava sendo um grande amigo de Williams e aperfeiçoou suas habilidades humanitárias enquanto trabalhavam no Comitê Internacional de Resgate. Por sua vez, Bob Simon considerava “extremamente lamentável” a manipulação dos meios de comunicação no período prévio à guerra dos Estados Unidos no Iraque.
Após a campanha de destruição da imagem de Williams e a estranha morte de Carr, Colt e Simon, o regime de Obama parece estar enviando uma “mensagem clara” à elite norte-americana quanto à exposição dos seus segredos mais obscuros.
Pior ainda, as elites dos meios de comunicação nos EUA agora fogem de medo e o regime de Obama ameaça agora os meios de comunicação alternativos com torná-los ilegais. Para isso há uma escandalosa proposta legislativa para classificar qualquer crítica contra a polícia nas redes sociais como um “crime de ódio”.
Fontes: Aporrea, Caras, Tugaleaks, Publico
só o putin pra revelar ao mundo.