Se você tiver um pouquinho de curiosidade em procurar pela internet, vai encontrar inúmeras fotos do Planeta Terra. Desde que o ser humano visitou o espaço pela primeira vez, imagens do tipo são disponibilizadas ainda com mais frequência. Observando-as, apenas constatamos o quanto vivemos em um planeta rico em beleza, em meio a grandes compostos rochosos espalhados por nosso Sistema Solar.
Desde que nos entendemos por gente, consideramos a ideia de que a Terra é uma imensa esfera, no máximo, em formato oval. A questão é que, não faz muito tempo que boatos surgiram alegando a possibilidade de que podemos habitar um planeta plano. Isso será mesmo possível? Teóricos conspiracionistas mostram “evidências” a todo tempo, mas nada parece realmente convincente comparado às imagens reais que podemos observar.
NASA registra nova imagem da Terra
No último dia 22 de setembro, a câmera MapCam, abordo na nave OSIRIS -REx da NASA, foi capaz de registrar uma foto realmente impressionante de nosso planeta. A câmera possui características especiais que a fazem ser capaz de registrar imagens com pouca luz presente.
Ela foi tirada poucas horas antes de a nave realizar uma “assistência de gravidade à Terra”. Há cerca de 170 mil quilômetros de distância! Na imagem podemos ver o Oceano Pacífico, incluindo algumas faixas de Terra. É possível avistar a Austrália, pela parte inferior da esquerda, e o sudoeste dos Estados Unidos, localizado pelo canto superior direito. Analisando aquilo que nossos olhos podem ver, parece ser bem redonda, não acha?
Houve todo um processo para que a foto pudesse chegar ao resultado que estamos vendo. Ela precisou ser registrada em várias etapas e este foi o motivo pelo qual apareceram esses traços pretos verticais na parte superior da imagem. Consegue ver? Não foi algo proposital que fizeram para deixar a foto um pouquinho bizarra, mas sim consequência de todas essas etapas. Foram causados pelos curtíssimos tempos de exposição, que são precisos para registrar uma superfície tão brilhante como a Terra.
Missão OSIRIS-REx
A missão foi oficialmente lançada em 8 de setembro de 2016, e custou cerca de 800 milhões de dólares. Caso tudo aconteça conforme o planejado, a nave conseguirá chegar na extensão de 500 metros do asteroide Bennu. A previsão é de que ocorra até o fim do ano que vem. A intenção é que seja realizado um estudo sobre a rocha da órbita, com previsão de 18 meses de duração.
Em julho de 2020, a expectativa é que OSIRES entre para colher amostras de cascalho e sujeira provenientes da superfície de Bennu. Em setembro de 2023, o material obtido será mandado de volta para a Terra para ser analisado.
Cientistas do mundo todo terão acesso às amostras. O objetivo é buscar por pistas a respeito de como foram os primeiros dias de existência de nosso Sistema Solar. Também pretendem entender o papel desempenhado por Bennu e outros asteroides parecidos no processo de “entrega dos blocos de construção da vida à Terra”.
“It is photoshop, but it has to be!” Blue Marble