O que os grandes gênios da história têm em comum? Qual é a característica compartilhada pelos donos das mentes mais brilhantes de todos os tempos?
O historiador da ciência James Gleick, autor de biografias de cientistas com vidas muito diferentes, mas igualmente geniais, como Isaac Newton e Richard Feynman, sabe a resposta.
Para Gleick, além da inteligência, todos os grandes gênios têm e tiveram uma capacidade extraordinária de concentração muito superior à de uma pessoa “normal”.
Essa tendência e capacidade para encontrar dentro da própria mente o espaço e o tempo livres para se entregar a uma prática específica e dedicar toda a energia é comum tanto em gênios de vida social agitada e libertina quanto nos tímidos e retraídos.
Gleick explica: “Todos os gênios tinham uma habilidade de se concentrar com uma intensidade difícil de ser imaginada para as pessoas normais… Uma paixão pela abstração”.
Essa experiência que caracteriza a genialidade, a da concentração plena, foi descrita com grande precisão pelo próprio Albert Einstein em uma carta ao seu filho, quando diz: “Esse momento em que você está fazendo uma coisa, e o prazer é tal que você não percebe o tempo passar. Devo admitir que, algumas vezes, eu perco a hora de comer enquanto estou trabalhando…”
Fonte: Pijama Surf