Na década de 50, a CIA deu autorizou um programa de pesquisa de métodos de controle mental, baseado principalmente no uso de drogas psicodélicas.
Em 1953, a agência de inteligência norte-americana, por meio do diretor Allen Dulles, criou esse projeto por causa de boatos de que, na Guerra da Coreia, os soldados norte-americanos eram torturados com técnicas de “controle mental”. E para reverter essa “desvantagem”, o MK ULTRA desenvolveu métodos, com base em drogas, para o interrogatório de pessoas detidas e para a criação de “agentes adormecidos” (pessoas que não sabem que são agentes até sua memória ser ativada com uma chave), quase sempre sem o consentimento dos envolvidos.
O projeto central se ramificou em 140 subprojetos, que contaram com a participação de universidades, prisões, hospitais, bases militares, detetives privados e farmacêuticos.
Em 1973, o programa de experimentos foi cancelado e todos os registros e arquivos foram destruídos.
Em 2009, um grupo de veteranos do exército americano processou o Pentágono por atividades realizadas dentro do MK ULTRA, entre elas “o uso de tropas para testar gás nervoso, psicoquímicos e milhares de outras toxinas químicas ou substâncias biológicas e (…) a inserção de implantes septais no cérebro de indivíduos em (…) experimentos de controle mental que deram errado, deixando muitos civis e oficiais militares com deficiências permanentes”.