O smartwatch webOS da LG é muito similar ao Moto360, fisicamente, mas tem uma conexão sólida com os carros da Audi, segundo Rob Enderle, analista principal do Enderle Group.
“Ele oferece uma bela ponte e um caminho para que as duas empresas experienciem esta área e antecipa o que será uma relação bem mais próxima, no futuro”.
O webOS está vivo
… e muito bem vivo.
Desde seu lançamento, em 2009, pela Palm, o sistema operacional tem passado por várias mudanças — inclusive de política de comercialização, de mãos…
Os aparelhos da Palm não obtiveram o sucesso esperado no mercado e, em 2010, a HP adquiriu a companhia, por 1,2 bilhões de dólares, em um esforço para energizar sua divisão de tecnologia móvel.
Infelizmente, a HP também não conseguiu obter o sucesso desejado com sua plataforma móvel, o que inclui o seu tablet TouchPad.
Em 2011, a empresa entregou parte do código do webOS para a comunidade de código aberto.
Em Fevereiro de 2013, a LG adquiriu a tecnologia do webOS, pertencente a HP, para usar em suas smartTVs.
Finalmente, surgem notícias de que a empresa pretende usar o sistema operacional em seus smartwatches (como será que vão aportuguesar esta expressão?!).
A competição com o Android
Desenvolvedores na LG reescreveram parte do código do webOS, para adequá-lo melhor às smart TVs e resolveram experimentar o segmento de smartwatches. Um dos motivos para esta incursão é que os fabricantes destes dispositivos têm demonstrado tendências a buscar alternativas ao Android e experimentar novas plataformas de software que os diferencie dos concorrentes.
A Samsung têm usado seu próprio sistema operacional (baseado no Linux), Tizen OS, em seus dispositivos inteligentes (smart).
Quando a questão são os dispositivos de vestir (wearables), o foco é tão solidamente voltado para a experiência única do usuário e com menor chances de rodar tantos aplicativos, que há muito poucas vantagens a favor do Google.
A maior dificuldade para a plataforma webOS estava na falta de suporte de desenvolvedores e fabricantes.
O que pode mudar isto é o esforço da LG em atrair novos desenvolvedores para a plataforma Open webOS, que ela patrocina.
A guerra para dominar os dispositivos de vestimenta, é uma outra guerra. Outros fabricantes, tal como a LG, estão buscando outras plataformas, também compatíveis, para implantar em seus smartwatches.
A indústria automobilística está evitando o Android?
Os fabricantes de automóveis seguem buscando alternativas ao Android — o objetivo é evitar a dependência tecnológica e, talvez por isto, a Microsoft dificilmente consegue emplacar mais do que um dispositivo de mp3 em carros populares…
A Audi, indica estar iniciando um relacionamento com a LG e o seu webOS.
Outros fabricantes alemães também resistem. Nos EUA, há um ano, a Ford largou a parceria com a Microsoft e começou a trabalhar com a Blackberry — claramente insatisfeita com o péssimo reconhecimento de voz da plataforma Sync.
Referências
http://www.technewsworld.com/story/81574.html
http://www.techweekeurope.co.uk/workspace/ford-blackberry-qnx-140248http://www.techweekeurope.co.uk/workspace/ford-blackberry-qnx-140248
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