Bons tempos em que não dispunhamos de tanta tecnologia e vivíamos na ignorância. Agora, com os avanços que tivemos, ficamos vasculhando o Universo e encontrando, praticamente todos os meses, asteróides que se locomovem em direção ao sistema solar e proximidades da Terra.
Um destes asteróides é o 1950 DA, uma enorme rocha espacial que tem o potencial de trazer o apocalipse no ano de 2880. Ele foi descoberto em 1950 mas ficou durante décadas fora de observação. Apenas recentemente voltou a ser observado.
Apesar de ainda termos um bom tempo para descobrir um modo de pará-lo, os cientistas vêm tentando aprender o máximo sobre o asteroide 1950 DA, que, com um diâmetro de quase 1 Km e uma velocidade de 37.900 milhas por hora, causaria devastação incalculável caso venha a atingir o planeta.
Com a chance de uma colisão estimada em cerca de 1 em 4000, este é o asteroide com a maior probabilidade de impacto, que causaria uma explosão de 44.800 megatons de TNT explodindo ao mesmo tempo.
“Após o impacto de um asteróide em fevereiro 2013 em Chelyabinsk, na Rússia, existe um interesse renovado em descobrir como lidar com o risco potencial de impacto de um asteróide”, disse o Dr. Ben Roztis.
A chave para parar o asteróide 1950 DA poderiam ser alterações na superfície do planetóide, o que geraria uma força suficiente para destruí-lo antes que ele possa se aproximar da Terra.
Os cientistas acreditam que a rocha espacial está sendo conduzida em conjunto por forças de coesão interpartículas que significa que, mesmo um pequeno impacto em sua superfície, isso poderia ser o suficiente para quebrá-lo a distância.
“Entender o que mantém esses asteroides juntos podem nos dar estratégias para se proteger contra impactos futuros”, disse o Dr. Roztis.
Veja essa simulação produzida pelo canal Discovery, mostrando uma colisão de um asteróide de grandes proporções com a Terra:
fonte: Arquivo Ufo