O Partido Pirata do Brasil está realizando uma campanha de arrecadação para se legalizar. Para continuar o processo rumo à obtenção da condição de partido apto a disputar o processo eleitoral, os Piratas precisam publicar seus documentos no Diário Oficial da União. Apenas para custear essa publicação serão necessários cerca de 13 mil reais.
Além da publicação, também será necessário registrar em cartório os documentos da Convenção de fundação – ata, estatutos e programa -, bem como alugar um imóvel para servir de sede nacional, conforme exige a lei eleitoral, em Brasília. Somente após o cumprimento dessas exigências é que se poderá dar início à coleta de quase 500 mil assinaturas de eleitores em apoio ao Partido Pirata para obter o registro definitivo.
Segundo os estatutos do Partido, as doações podem ser feitas por pessoas físicas e/ou empresas que não possuam relação com o Estado ou governo nacional ou estrangeiro.
Até o momento foram arrecadados quase 9 mil reais. A meta estabelecida pelos piratas é de 20 mil reais.
Doações podem ser feitas acessando a página oficial – www.partidopirata.org/doacoes -, através de cartão de crédito, boleto bancário ou ainda doando bitcoins, um tipo de “moeda virtual”, uma novidade entre os partidos brasileiros.
O Partido Pirata defende, entre outros pontos, a defesa dos direitos humanos, a defesa do direito à privacidade, a defesa ao acesso livre à informação, a defesa do acesso e compartilhamento livres de cultura e conhecimento, a transparência pública, a democracia plena, o Estado Laico, a liberdade de expressão, a igualdade de direitos civis e a colaboratividade.