Aventura em Atlans

Grandes muros se estendiam para esquerda e para a direita até onde a visão não alcançava mais e tinha uns dez metros de altura, um portão de oito metros de altura e seis de largura, com um símbolo no centro. Era uma serpente enrolada em um cajado que estava em chamas. O portão parecia ser de bronze maciço. Asher caminhou até o portão, seus cabelos longos e negros balançaram com a brisa noturna, vestia uma túnica azul escuro, que cobria e aquecia sua pele pálida. Seu par de botas fazia um barulho perturbador quando tocava o chão. Seus olhos azuis moveram-se em direção ao topo do muro, ele viu três guardas vestidos com armaduras de aço e com grandes espadas presas a cintura.

-Senhores! – gritou Asher.

O guarda do meio olhou para Asher, segurou a espada, falou algo com seus parceiros, que Asher não escutou, e então o guarda gritou do alto do muro.

-O que quer forasteiro?

-Venho de Fênix, meu mestre me enviou para negociar escritos de um grande mago com o mestre Phil, da guilda Magos de Fênix.

-E quem é seu mestre? -questionou o guarda desconfiado.

-Sou discípulo de Garwim, Garwim Fênix, o maior mago do reino de Fênix e irmão de Edward, o rei de
Fênix, Grande mestre dos Paladinos de Dag. – respondeu Asher demonstrando sua expressão de impaciência.

O guarda falou algo para o parceiro, que deu as costas e desapareceu, levando consigo seu outro parceiro.

-Como é seu nome forasteiro? – perguntou curiosamente o guarda.

-Meu nome é Asher, conhecido como Mestre da Tormenta. – respondeu Asher.

Assustado o guarda questionou.

-Mestre da Tormenta?

-Sim, em pessoa.

-Não fale bobagens garoto, o mestre da Tormenta é um dos maiores mestres da magia do caos das terras conhecidas. Como ousa usar seu nome? Aqui em Atlans é proibido se usar nomes falsos.

Asher olhou para o guarda, então desviou o olhar, pensativo, olhando para o vazio, questionou-se se seu nome era tão famoso.

Enquanto olhava para o vazio o guarda falou algumas coisas, das quais nenhuma Asher se deu o trabalho de escutar, sempre foi distraído. Então de repente o portão se abriu e os três guardas apareceram, com mais alguns guardas.

-Finalmente boas vindas! – exclamou Asher feliz, e sorridente.

-Acho que se enganou garoto, estamos aqui pra tomar suas moedas e te expulsar de Atlans. -respondeu um dos guardas e depois gargalhou com seus parceiros.

Então os guardas mostraram que a situação era séria. Com espadas, flechas, machados e lanças apontadas para si, Asher avisou.

-Não quero machucar ninguém, por favor, me deixem passar, em paz.

Os guardas não escutaram, atacaram sem piedade, flechas caíram ao redor de Asher e outras ele se esquivou, os outros guardas correram para atacar, um lançou um machado da esquerda e outro pulou com a espada na direção do mago.

Asher brilhou, uma luz azul emanou do seu corpo, e em um instante ele ficou rápido como um tigre, então, esquivou do machado que acertou o guarda que estava com a espada. O machado arrancou-lhe um braço. O mago correu em uma velocidade incrível, então atacou de mãos vazias, com socos e chutes, vários homens foram derrubados, deixando todos desacordados, então quando sua mão foi em direção a mais um dos guardas, ele sentiu sua perna dobrar-se e o joelho tocar o chão, então um soco acertou-lhe a cara. Um guarda sorriu e brandiu sua espada na direção do mago que segurou a lâmina, que quase tocou o seu rosto. A mão direita ficou ferida, o sangue escorria e pingava no chão de terra batida.

Cercado por mais de cinco guardas, Asher olhou para o chão e rapidamente traçou um círculo com um triângulo no centro. O triângulo se iluminou e o chão liberou um choque que apagou todos os guardas ao redor.

Com a boca ensanguentada, e sentindo a perna esquerda machucada, o mago se levantou, viu que restara o líder dos guardas, que segurava agora sua espada, suas mãos tremiam. Asher olhou para o homem e falou:

-Deixe me passar de uma vez.

O guarda deu um passo para frente.

-Sendo Mestre da Tormenta ou não, você matou meus homens, agora, eu vou matar você, custe o que custar.

Então o último guarda ergueu a espada, pronto para o combate, deu dois passos para frente, e gritou:

– Vou arrancar sua cabeça.

O guarda correu na direção de Asher, pronto para brandir a espada na direção do mago. Asher andou para trás, e enquanto andava, com o próprio sangue desenhou na testa um circulo com um octógono no centro, o circulo brilhou, e de repente o símbolo se autoincendiou e o fogo tomou conta do corpo do mago, que mesmo ardendo em chamas vermelhas parecia não sentir nada.

O mago desviou da lâmina do guarda por um triz. Quando o golpe veio descendo em direção a sua cabeça o mago se jogou para o lado, rolou no chão, então rapidamente se levantou e apontou a mão aberta para o guarda, e recitou.

– Phiros Incendais Kahleior, etors Aleister.

Então as chamas do corpo do mago desapareceram, e o guarda sorriu. Correu para atacar o Mestre da Tormenta, se pôs em posição ofensiva, com a espada apontada para o inimigo. De repente um calor surgiu ao seu redor e começou a aumentar, subindo do pé até sua cabeça, e quando se deu conta, seu corpo já estava em chamas, que faziam arder todo seu corpo. Sentiu que começava a transpirar excessivamente, em um movimento espontâneo o guarda passou as costas da mão na testa, tentando inutilmente enxugar o suor. Não adiantava, afinal não era suor, era sua pele, queimando, sua pele derretia e se convertia em estado liquido. Quando se deu conta sua visão escureceu, pouco a pouco deixou de sentir o corpo, perdeu os sentidos, caiu na escuridão total.

Asher olhou para o corpo carbonizado, sentiu uma lágrima percorrer-lhe o rosto. Apesar de ser um grande mago, ele possuía um lado humano, era um homem bom, sempre que podia, mas na situação que se encontrava não era possível. Ele passou a fazer tudo que precisasse ser feito para alcançar seu objetivo.

Asher se esgueirou pela penumbra, entrando na cidade, passou pelo portão e encontrou alguns guardas, se escondeu e observou, eram cinco guardas, trajados todos com armaduras de um tipo de aço escuro. Asher percebeu, é aço forjado por magia de Dragão, pensou o mago surpreso, esses homens não são guardas de Atlans, são mercenários.

Os homens estavam no meio de um pátio mal iluminado, talvez fosse uma praça, mas naquela escuridão Asher não descobriria e não importava no momento. Olhando ao redor viu algumas vielas e corredores quase na escuridão total, o mais perto de Asher era um corredor à sua esquerda, mas ficava metros à frente do lugar onde estava. Cerca de oito metros separavam o mago do escuro corredor, mas apenas cinco metros o separava dos supostos mercenários. Teria que enfrentar ou tentar passar sorrateiramente ao lado dos homens, tentando não chamar a atenção, seria perigoso, mas era a opção menos complicada, afinal, entrar em combate, após outro combate, seria exaustivo.

O Mestre da Tormenta se agachou, e lentamente se esgueirou pela escuridão em direção ao corredor, passos e mais passos, o nervosismo tomou conta de seu corpo, sua pele arrepiou, seu corpo começou a transpirar, as gotas de suor escorriam mais e mais a cada centímetro que avançava, já estava ao lado dos guardas, e após um passo mal calculado, o mago escorregou.

No exato momento do baque de seu corpo no chão os sons dos sinos da torre real soaram por todos os
lados de Atlans, os guardas correram para o lado oposto ao que Asher se encontrava no momento, o mago se levantou e correu na direção do corredor, entrou no corredor rapidamente, olhou e viu um velho senhor, com cabelos grisalhos, barba grisalha por fazer, olhos estranhamente amarelados, rugas na testa e nas bochechas, nariz com uma ponta fina e queixo largo, estava vestido com uma túnica acinzentada e muito rasgada, um mendigo, pensou Asher.

O homem olhou o mago e se levantou com dificuldade, colocou a mão no bolso de cintura da túnica e
começou a puxar algo. Pouco a pouco um brilho surgia, e o braço se afastava do corpo em movimento de arco, Asher conclui-o que era algo grande e de algum tipo de aço, uma espada talvez? Era provável,
talvez o velho fosse um clérigo ou mago a serviço do Rei Namish, o rei de sangue de Atlans.

O velho finalmente mostrou o artefato que tirou do bolso, não era uma espada, era um cajado, dourado e
cravejado de safiras e rubis, com escrituras magicas ao redor de todo o cajado. Na ponta, uma safira gigante se estendia imponente, e brilhava, o brilho chegava a ofuscar a visão do Mestre da Tormenta, era um brilho mágico, nada natural brilharia daquela maneira.

O velho ergueu o cajado acima da cabeça, olhou para Asher, analisou por muitos segundos, então finalmente abaixou o cajado, e ao tocar no solo o cajado brilhou mais. Uma força empurrou o cajado na direção do mago. O Mestre da Tormenta ergueu a mão e segurou o cajado, que no exato momento que tocou a palma de sua mão iluminou-se ainda mais, ao ponto de cegar Asher por alguns segundos. Após a luz apagar e o mago conseguir recuperar a visão, apenas visualizou o corredor escuro e vazio, nada de velho, o velho se extinguiu, desapareceu, nem sinal de sua presença. Asher olhou o cajado, e o soltou no chão, deu as costas pra sair do corredor, mas uma voz soou, imponente no recinto.

-Pegue o cajado Asher, Mestre da Tormenta, será de grande ajuda no futuro, é o seu triunfo final.

Asher olhou o cajado no chão, a safira na ponta brilhou duas vezes, muito rapidamente, o mago se
agachou e tomou o cajado nas mãos, observou as escritas, mas eram termos ilegíveis, letras e símbolos
diferentes de tudo que já tinha visto em seus livros de magia. Segurou firme o cajado e correu para sair
do corredor, deu de cara com um guarda que vinha correndo, o guarda guinchou.

– Parado, parado forasteiro.

O mago estendeu a mão na direção do guarda, então o espaço a sua frente curvou-se circularmente, e um som de ventania soou. O guarda sentiu seu corpo latejar de dor quando uma pancada invisível atingiu seu corpo. O guarda foi lançado longe, e só parou ao atingir uma parede, que se partiu e foi ao chão, enquanto o guarda desmaiava.

Asher quase perdeu os sentidos após usar magia. Magias físicas eram exaustivas até para o mago de mais alto grau. Sua visão se escureceu gradualmente, mas lentamente voltou. Suas pernas vacilaram, seus joelhos dobraram e o mago quase foi ao chão, mas ele se apoiou em uma parede para não cair e passou alguns segundos se recuperando.

Após recuperar suas energias o mago foi em direção à torre real, após alguns minutos se esgueirando na
penumbra noturna, chegou à primeira torre de Atlans.

A torre de Atlans se erguia metros acima de todos os outros monumentos e casas da cidade, era uma torre de tijolos marrons, revestida de ferro puro, e com detalhes em aço forjado por magia, imensa, talvez vinte metros de largura por setenta de altura, aparentava ser mais um centro de reunião de tropas, do que uma torre de vigia.

Uma porta de madeira era protegida por dois guardas, vestidos em armaduras prateadas, e portando espadas. Os guardas seguravam levemente as espadas, prevenidos, pois foram informados sobre uma invasão que teria acontecido quando o sol se pôs. Estavam descontraídos, mas, concentrados nos movimentos ao redor. Asher se aproximou da torre, se esgueirando novamente pelas sombras. A cada passo, mais nervoso o mago ficava.

Chegou perto dos guardas e, silenciosamente sacou o cajado, e implorou aos deuses para que seu plano
funcionasse. Então correu na direção dos guardas e recitou frases incompreensíveis. O cajado brilhou, cada uma das safiras e dos rubis emanaram juntas uma luz ofuscante, raios começaram a surgir no céu noturno, Asher gritou:

– Agaster Hory Luminis Replague, In Dag!

De repente relâmpagos azuis emanaram do chão e foram diretamente ao encontro dos dois guardas que protegiam a porta. Os guardas gritaram e começaram a ter convulsões, os relâmpagos não cessaram, a boca de um dos guardas começou a esguichar sangue, seus olhos se reviraram até ficarem brancos, enquanto o outro guarda tinha fortes convulsões. O mago se aproximou e segurou o pescoço do guarda até ele desmaiar.

Asher chutou a porta com força, e a fechadura não se abriu e nem se quebrou, nada aconteceu, então o mago chutou novamente. A porta era firme, não cedia. Algo importante estaria ali? – pensou o mago. Então se ajoelhou e sacou uma bainha fechada, abriu-a e dentro tinha algumas ferramentas. Era um Kit de Arrombamentos. O mago pegou um tipo de chave, colocou na fechadura, pegou outra chave e começou a colocar as duas chaves ao mesmo tempo, por fim girou uma chave para a esquerda e a outra para a direita, ouviu se um estalo, a porta abriu, Asher entrou e fechou a porta.

Quando guardou as chaves dentro da bainha, fechou-a e pendurou-a na cinta, se virou e observou o recinto. Olhou ao redor, era um salão circular de dezoito metros de diâmetro, com uma escada caracol no centro, que subia três metros acima de sua cabeça. Guardas já sacavam as armas para combater o invasor, eram seis guardas, três com espadas, dois com martelos de guerra e um portando um bastão. Os homens observaram atentamente o mago, esperando um movimento, mas o Mestre da Tormenta ficou imóvel. Os homens avançaram lentamente, e ficaram cada vez mais perto do mago, e ele não mexia um só musculo.

Asher lentamente mexeu os lábios, recitou palavras incompreensíveis, então o primeiro guarda que estava portando um martelo de guerra, sentiu seu corpo vacilar, e de repente seu corpo foi ao chão. Sem entender nada, o guarda pestanejou, sua visão foi escurecendo aos poucos, em segundos o guarda estava desmaiado.

Minha magia o pegou – pensou o mago – agora após parar de respirar, ele ficara desmaiado por muito
tempo. Asher estava pensando quando, de repente, o martelo de guerra de outro soldado acertou seu
rosto em cheio. O sangue tomou conta da sua boca, sentiu seus lábios partidos, língua cortada e uma dor forte tomou conta de seu rosto.

O soldado correu na direção do mago, de mãos vazias, dois metros separavam o mago do guarda. Asher traçou um circulo no chão com seu próprio sangue, e no centro fez uma cruz de gama. O chão do salão se abriu, no formato da cruz, e o guarda não conseguiu evitar, caiu no buraco e gritou. Quando Asher olhou o guarda estava com o pescoço em uma posição anormal. Ele quebrou o pescoço, pensou Mestre da Tormenta, então saltou o buraco que tinha dois metros de largura, e prováveis cinco de profundidade, e deu de cara com o guarda que portava um bastão em mãos. Ele deu golpes violentos para frente, mas Asher se esquivou rapidamente dos golpes e rolou pelo chão. O guarda ficou de costas para o mago, e o mago deu uma rasteira no guarda pelas costas, que ainda tentou se apoiar no bastão, mas quando se sentiu apoiado, recebeu um golpe de cajado na cara e caiu no buraco.

Asher correu e saltou em cima de um dos guardas, que tentou brandir a espada na direção do mago mas não funcionou, o mago bloqueou a espada com o cajado, e fez força contra a espada que se aproximava cada vez mais do pescoço do guarda. O guarda tentou segurar, mas a brutalidade de Asher era maior. O guarda pôde ver o ódio nos olhos do mago, e então viu que não havia nada a fazer, a vontade do Mestre da Tormenta é maior, pensou o guarda, então cedeu e soltou a espada, a lâmina desceu em direção ao seu pescoço, sentiu a lâmina penetrar em sua pele, rasgar-lhe o pescoço e abrir caminho em sua laringe, fazendo-o sufocar, perder os sentidos, e por fim morrer.

Restavam dois guardas de espadas nas mãos, prontos para atacar. O guarda da esquerda trajava uma armadura dourada diferente das outras, parecia uma armadura de um nobre, talvez um nobre ou um duque? – pensou Asher. Não fazia diferença, era apenas mais um entre ele e seu objetivo. O guarda da direita trajava uma armadura da guarda real, um tipo de aço barato, sujo e amassado, mas o rosto do guarda chamou a atenção. Ele tinha uma cicatriz que passava em cima do olho esquerdo, e descia na diagonal para a direita, partindo o rosto no meio, soou meio assustador, mas o mago não recuaria agora, não mais.

Os dois homens correram ao mesmo tempo na direção de Asher. O guarda que trajava dourado fez sua espada ir da direita para esquerda na direção de Asher, o golpe que atingiria na altura do seu pescoço, mas ele se abaixou. O outro guarda brandiu sua espada de cima pra baixo, Asher rolou para o lado para escapar do golpe, mas foi atingido por um chute, que acertou o seu estômago. Asher olhou e o guarda de dourado tinha levantado sua espada acima da cabeça, em uma posição que indicava a execução. Seria eu condenado a morte? – perguntou-se Asher.

O guarda da cicatriz também estava pronto para a execução do mago. Asher sentiu o peso do fardo que decidiu carregar sozinho, percebeu que cometera suicídio ao entrar sozinho naquela cidade, mesmo que
fosse por algo maior. No final não tive escolha, pensou, era a vida do meu irmão que estava em perigo,
eu precisava salvá-lo.

Asher soltou o cajado, e fechou os olhos, estava pronto para morrer. Lágrimas escorreram dos seus olhos, ele estava perdido, pior, seu irmão estava perdido. Tentou pensar em uma solução final, mas nada lhe veio à cabeça, apenas o desespero. Era seu fim.

Autor: Matheus Ferreira de Jesus
Titulo: Aventura em Atlans (Parte 1)
Sobre o Autor: Leitor em primeiro lugar, escritor amador, Nerd apaixonado por RPG, Fantasia Medieval, Hiperfantasia, Ficção Cientifica, Universo Cyber Punk e Terror. Escrevo sobre todos os gêneros citados. Tenho como objetivo levar a nostalgia para outras pessoas, a nostalgia de ler belas histórias e por estimular outras pessoas a lerem mais e até escreverem. Obrigado.

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Posted by Wladimir

Nerd desde sempre. Começou a programar em Basic, em um CP 400 Color II lá por 1985. Fã de Star Wars, Star Trek e outras séries espaciais. Pai de 4 filhos - um era pra se chamar Linus, mas o nome encontrou muita resistência :( Aliás, software livre é outra paixão. Usuário Linux desde 1999. Presidente da Associação Software Livre Santa Catarina. Defensor do livre compartilhamento. É o compartilhamento que tem feito a humanidade avançar. As ideias são uma construção coletiva da humanidade :) Foi fundador do Partido Pirata do Brasil e membro de sua 1ª Executiva Nacional (2012-2014). Foi também assessor do gabinete do Ministro da Ciência e Tecnologia durante 2016, até a efetivação do golpe que destituiu Dilma Rousseff. Ah, também é editor aqui dessa bagaça, onde, aliás, você também pode colaborar. Só entrar em contato (42@nerdices.com.br) e enviar suas dicas, artigos, notícias etc. Afinal, a Força somos nós!

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