Uma equipe da Universidade Wollongong, da Austrália, encontrou na ilha de Flores, na Indonésia, provas de que um grupo de Homo sapiens poderia ter sido o responsável pela extinção do Homo floresiensis.
A descoberta de um crânio humano apoia a teoria de que esses hominídeos – os quais, por causa de sua pequena estatura, não superior a 1 metro, são conhecidos como Hobbits – teriam convivido com nossos ancestrais nessa região.
Os cientistas, liderados pelo arqueólogo Thomas Sutikna e pelo geocronologista Richard Roberts, revelaram a descoberta no último congresso anual da Sociedade Europeia para o Estudo da Evolução Humana, realizada em Madri.
Desde que os primeiros restos de Homo floresiensis foram encontrados na ilha do sudeste asiático, em 2003, os pesquisadores têm tentado determinar o que causou sua extinção. Assim como os antepassados do homem, esses pequenos seres caminhavam eretos e dominavam diversas ferramentas, mas seu destino foi interrompido há milhares de anos.
A descoberta de uma fração de um crânio pertencente a um Homo sapiens que corresponde ao mesmo período histórico em que viveram os “Hobbits” reforça a hipótese de que estes teriam sido exterminados pelos seres humanos com quem disputavam os recursos naturais do local.