Enquanto os livros de história são preenchidos com curiosidades do tipo: a primeira pessoa a circunavegar o globo, a primeira transmissão de rádio, e o primeiro presidente, há uma notável curiosidade que é tristemente omitida: o primeiro sexo oral.
Quem honestamente foi que deu a primeira olhada no P e disse: “Ok, coloque isso na minha boca agora”?
Depois de fazer alguma pesquisa sobre o assunto, parece haver alguns indícios da felação nos tempos pré-históricos.
Na verdade, o paleontólogo francês Yves Coppens sugeriu que a famosa Lucy (a primeira mulher pré-histórica) fez o trabalho há 3,2 milhões de anos atrás.
Isso ressalta a crença de que os mamíferos têm um desejo inerente de explorar seus arredores com suas bocas.
Mas são os egípcios que nos deixam com as provas mais rastreáveis de sexo oral (através de pinturas rupestres e mitos semelhantes).
Embora seja difícil dizer exatamente quem foi o responsável pelo primeiro sexo oral, aprendemos muito em nossa busca por uma resposta. Aqui, temos algumas coisas que você nunca soube sobre sexo oral.
Na Roma Antiga, homens de status poderiam receber, não dar
Era uma prática comum, na época romana, onde homens nobres e soldados recebiam sexo oral, enquanto escravos e mulheres de classe baixa ficavam de joelhos.
O macho era visto como participante ativo do ato, enquanto a mulher era vista como passiva, porque era a que “recebia” o pênis.
A sociedade romana era patriarcal e a masculinidade definia a posição de uma pessoa na sociedade, e é justo que o sexo era uma extensão desse conceito.
Na verdade, um homem que procurava devolver o favor a sua amante era visto como um fracassado total.
Em algumas culturas, beber o esperma transmite virilidade
Em múltiplas culturas, a ingestão de sêmen é um ato ritualístico. De fato, os chineses se referem a ele como “essência yang”, e para alcançar a iluminação nunca deve ser desperdiçado.
Os antigos manuais de sexo chineses, retratam várias maneiras pelas quais os homens transfeririam seu sêmen de seus “pilares de dragão celestiais” para seus cérebros.
Mesmo nos tempos modernos, existem tribos como a Sambia de Papua Nova Guiné que exigem que homens jovens bebam sêmen, a fim de fazer a travessia para a idade adulta.
Sexo oral não era/é de acordo com as normas da igreja
Como a maioria de nós sabe, qualquer sexo que não seja para propósitos de procriação, de acordo com muitas religiões, é tabu.
No século 19, foi anunciado que aqueles que praticavam onanismo, sexo oral, lesbianismo, ou masturbação receberiam terríveis conseqüências, incluindo chibatadas e chicotadas.
As condenações religiosas mais virulentas relativas à felação vêm sem dúvida dos católicos irlandeses entre os séculos V e XI. Segundo seus livros de penitência, o coito bucal era passível de três a 15 anos de penitência: tanto quanto por um assassinato!
A influência da postura religiosa contra o sexo oral ainda pode ser vista nos dias atuais, já que os véus servem, em parte, para manter a pureza da boca, de acordo com o autor Thierry Leguay.
Cleópatra pode ter atendido muitos, muitos homens de uma vez
Segundo a lenda, a famosa rainha egípcia chupou mais de 100 nobres romanos durante uma maratona de orgia. Ela recebeu o apelido de “Meriochane”, que se traduz em algo como “alguém que abre a boca para 10 mil homens” no palavreado atual.
O sexo oral ressuscitou um Deus egípcio
Esta ideia sublima o mito egípcio de Osíris, que foi morto por seu irmão e trazido de volta à vida por meio de seu falo sendo chupado por sua irmã. Há mais na história, mas isso é o ponto essêncial.
Sexo oral era uma forma de punição
Nos tempos romanos, a punição por violar a lei poderia ser fazendo sexo oral na pessoa que você feriu.
Ainda entre os antigos romanos, nas ruínas de Pompeia, inscrições nos mostram os nomes de prostitutas (Lahis, Myrtis, Veneria) e até de suas tarifas! “Lahis fellat assibus duobus“: Lahis pratica a felação por meio sestércio. Soma irrisória, pois um bom salário na época era de 5 mil sestércios!
Os antigos peruanos decoravam vasos com todos os tipos de excentricidade sexual
Uma civilização que existiu entre 100 e 800 dC (antes dos incas) no Peru, que criou dezenas de milhares de cerâmicas, cobertas de atos sexuais.
Esses “objetos sujos” apresentavam pessoas, deidades, esqueletos ou animais em posições comprometedoras, bem como abundância de representações de sexo oral.
Estes potes do sexo foram encontrados na maior parte em enterros de status elevado, e eram acompanhados frequentemente por outros artefatos religiosos, assim acredita-se que foram usados em rituais.