A visão remota permitiria a um observador usar de uma capacidade paranormal para reunir informações de um determinado local, um objeto, lugar, pessoa, etc., que estaria longe da visão física do observador, preferencialmente separado do observador por uma grande distância. A “visão remota” seria a impressão pessoal adquirida pelo observador a respeito do assunto, e às vezes poderia ser registrada por outra pessoa. Seria semelhante a sensação que temos quando abrimos os olhos após uma noite de sono e tentássemos recordar sobre um sonho ocorrido durante este período. A visão remota clássica é feita em tempo real, embora alguns praticantes informem a possibilidade de cruzar a linha do tempo e ser remetido ao passado ou ao futuro também. Os defensores dessa possibilidade dizem que já existe prova experimental válida para esta técnica.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
A visão remota (RV-Remote Viewing em inglês) é um trabalho desenvolvido no S.R.I.–Stanford Research Institute (entre 1972-1990) e no SAIC– Science Applications International Corporation (entre 1990-1995) é único na história do campo de estudos da parapsicologia.
De PSI Explorer site – recuperado através de WayBackMachine site.
Fonte: http://www.bibliotecapleyades.net/ e http://www.psiexplorer.com/
Se por um lado, ele é o único programa de pesquisa de Psi(*) a longo prazo conhecido por ter sido financiado pelo governo dos EUA (especificamente, o DoD-Departamento de Defesa e diferentes agências de inteligência, como a NSA e CIA), em segundo lugar, a sua raison d’etre foi, desde o início, movida por um interesse em aplicações objetivas e práticas, ou seja, o uso de Psi para operações de inteligência, em terceiro lugar, por causa de sua natureza sensível, a maior parte deste trabalho foi – e ainda é – classificado como Top Secret.
No entanto, uma recente Congressionally Directed Action – uma ação direta do Congresso dos EUA induziu uma desclassificação de uma pequena parte dos documentos secretos, bem como levando a uma avaliação do programa de 24 anos patrocinado pelo governo, conhecido como PROGRAMA STARGATE.
O trabalho precoce no SRI–Stanford Research Institute (Instituto de Pesquisas Stanford), iniciado pelos físicos Hal Puthoff e Russell Targ, com foco em alguns poucos indivíduos talentosos em parapsicologia, como o artista de New York Ingo Swann, e o ex-comissário de polícia Pat Price. Testes piloto com estes indivíduos produziram alguns resultados verdadeiramente surpreendentes. Por exemplo, Swann sugeriu tentar a visualização remota do planeta Júpiter antes que a sonda Pionner X da NASA fosse enviada para fotografar o planeta gigante.
Para sua surpresa, ele relatou ter visto um anel em torno do planeta – que parecia bastante contraditório com tudo o que se sabia sobre Júpiter até então, no entanto, Targ e Puthoff mencionaram a declaração de Swann em seu relatório, e, logo depois, as fotos tiradas por Pioneer X em verdade revelava um inesperado anel ao redor do planeta Júpiter como previsto por Swann. Pat Price, em sua primeira tarefa de “espionagem psíquica” sobre os soviéticos, simplesmente lhe foi dado as coordenadas de uma “instalação de Pesquisa & Desenvolvimento” na União Soviética. Price passou a descrever e desenhar, com detalhes surpreendentes, uma grande estrutura existente no local das coordenadas.
Os primeiros relatórios públicos (ou seja, não classificados) dos experimentos de RV-Visão Remota (Psíquica) no SRI, incluindo mais de 50 ensaios com Price, Swann e alguns outros participantes, rendeu evidências sólidas e de qualidade sobre a realidade da RV. Na sequência da publicação do relatório interdisciplinar dos resultados na revista Nature, considerável controvérsia surgiu, com os críticos do projeto questionando tanto os protocolos assim como os dados estatísticos. Contudo, mesmo usando estimativas conservadoras de sucesso, e avaliações independentes, os dados do SRI sobre PSI pareciam claramente dar suporte a validade da pesquisa sobre PSI.
Um número de outros ensaios se seguiu pretendendo determinar o que, se fosse o caso, seriam as limitações do RV-Visão Remota. Numa experiência, por exemplo, os alvos eram pequenos objetos colocados em recipientes de metal selados por película (que excluía a luz), enquanto que em outro ensaio, eles consistiram de imagens miniaturizadas (encolhidas para o tamanho de um ponto, que exigiria um microscópio para serem vistas). A RV pareceu funcionar tão bem como sempre, apesar dos obstáculos.
Ainda mais interessante foi uma curta experiência que envolveu não apenas distâncias consideráveis entre o emissor e o receptor, mas também a barreira física tremenda das profundezas do oceano, conhecidos por bloquear quase toda a radiação eletromagnética. Duas sessões foram realizadas, cada uma envolvendo um sujeito dotado (Hella Hammid e Ingo Swann), que estava em um submarino, nas profundezas do Oceano Pacífico, o remetente foi localizado em um local selecionado aleatoriamente na área da Baía de San Francisco.
Apesar da distância e da ação de filtragem das águas do oceano, ambas as sessões foram bem sucedidos, com Hammid e Swann descrevendo as suas metas com alta precisão, e os resultados quantitativos sendo estatisticamente muito significativos.
Projeto STARGATE
Também digno de nota é parte do trabalho mais tarde de Puthoff e Targ, na tentativa de melhorar a precisão e a confiabilidade de RV-Visão Remota por meio de diferentes técnicas de correção de erros (ou seja, o voto majoritário e visualização remota associativa).
O projeto STARGATE continuou até a década de 1990, sob a direção do físico Edwin May, primeiro na SRI e, em seguida, na SAIC ( Science Applications International Corp.). Estendendo o trabalho anterior de Puthoff e Targ, May e seus colegas conduziram uma série de estudos que exploram o potencial da RV para a coleta de informações (serviço de inteligência e espionagem), além de tentar compreender alguns dos seus mecanismos subjacentes.
Trabalhando com um pequeno e seleto grupo de “especialistas” visualizadores remotos, os pesquisadores do SRI / SAIC continuaram a produzir alguns exemplos muito marcantes do potencial aplicado de visualização remota, além de explorar algumas questões fundamentais sobre a natureza desta habilidade. Na sua totalidade , o trabalho STARGATE oferece algumas das evidências mais sólidas para a validade da PSI até o presente data – como pode ser testemunhado pelos documentos recentemente desclassificados.
No entanto, uma agência contratada pela CIA para avaliar o programa de 24 anos (American Institutes for Research ou AIR ) conseguiu dar uma revisão mista, com uma avaliação positiva pela especialista em estatística Jessica Utts, uma negativa pelo psicólogo Ray Hyman, e uma recomendação pela equipe toda do AIR para acabar com o programa Stargate.
Entrevista exclusiva com o General Albert Stubblebine que aposentou-se como Comandante Geral da Inteligência e Segurança do Comando do Exército dos Estados Unidos (INSCOM):
General dos EUA confirma sucesso do Stargate Project (Visualização Remota) e confirma que o atentado de ONZE DE SETEMBRO às torres gêmeas do WTC em N.York foi um trabalho interno do próprio governo dos EUA
{n.t. Albert “Bert” Newton Stubblebine III (nascido em 1930) é um general aposentado do Exército dos Estados Unidos. Ele foi o comandante geral da Área de Inteligência e Segurança do Comando do Exército dos Estados Unidos entre 1981-1984, quando se aposentou do Exército. Ele também era conhecido por seu interesse em guerra psíquica (PSI) e sua esperança de desenvolver um exército de soldados com poderes, tais como a capacidade de atravessar paredes.}
Embora admitindo que um efeito significativo havia sido demonstrado cientificamente, sob condições rigorosas, o relatório da AIR sugeriu que não há nenhuma necessidade de se aceitar a realidade de RV, e que, em qualquer caso, a sua utilidade pragmática para a recolha de informações não tinha sido demonstrada. Após isso, Edwin May fez várias aparições públicas desafiando fortemente a objetividade do AIR, e questionando os verdadeiros motivos das conclusões e a condução de seu relatório.
Um artigo de May, detalhando alguns dos aspectos mais desagradáveis deste caso, apareceu no Journal of Scientific Exploration, junto com artigos de pesquisadores do SRI, Hal Puthoff e Russell Targ e os consultores Jessica Utts e Ray Hyman da AIR. Para obter informações mais detalhadas sobre Stargate, acesse AQUI .
(*) Psi: é um termo comumente usado pelos parapsicólogos para se referir tanto a ESP (percepção extra sensorial) e psicocinese tomadas em conjunto. O termo foi cunhado por B.P. Weisner e recomendado por Thouless R.H. como um termo para descrever ESP em seu artigo de 1942 “A posição atual da Pesquisa Experimental em telepatia e fenômenos relacionados” ( Anais da Sociedade de Pesquisas Psíquicas , 47, parte 166, pp 1-19). J. B Rhine (1948alcance da mente) usou o termo para se referir a ambos, a ESP e a psicocinese.