A Ordem dos Cavaleiros Templários também chamada de Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim “Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici“) – foi fundada em 1118 por Hugues de Payens, um cavaleiro de Borgonha e de Godofredo de Saint Omer, um cavaleiro do norte da França e mais sete cavaleiros.
Seu objetivo público aparente era proteger os peregrinos que acorriam à Terra Santa depois da Primeira Cruzada…
“Non nobis Domine, non nobis, sed nomini Tuo da Gloriam”(Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao Teu nome Glorifique) – Salmo 115:1 e a divisa dos Cavaleiros TEMPLÁRIOS.
… Baldwin I, então o rei de Jerusalém, atribuíu a estes dois cavaleiros e mais os sete que se juntaram a eles, as dependências perto do local do Templo de Salomão, dai o nome Templários foi derivado.
Os Nove cavaleiros Fundadores originais da Ordem foram:
1. Hugues de Payens (ou Payns)
2. Godofredo de Saint-Omer
3. Godofredo de Bisol ( ou Roral ou Rossal, ou Roland ou Rossel);
4. Payen de Montdidier ( ou Nirval de Montdidier);
5. André de Montbard (tio de S. Bernardo de Clairvaux);
6. Arcimbaldo de Saint-Amand, ou Archambaud de Saint-Aignan;
7. Hugo Rigaud
8. Gondemaro, (ou Gondomar, ou Gondemare, ou Gondomar . (N.1090 ? – ?) Templário que se supõe ter sido Português.);
9. Arnaldo, Arnoldo,: Frei Arnaldo, ou ainda segundo André J. Paraschi: D. Pedro Arnaldo da Rocha. Templário. Teria sido um dos nove fundadores da Ordem dos Templários em 1118, em Jerusalém. André Paraschi diz a esse respeito: “dos fundadores da Ordem na Palestina, dois podiam ser filhos de famílias do Condado Portucalense. São eles Fr. Gondemaro (Gondomar) e Fr. Arnoldo, ou Arnaldo, que (…) poderá ser identificado com o Procurador do Templo em Portugal, Petrus (Pedro) Arnaldo da Rocha”. Esta teoria é reforçada pelo fato de deixar de haver notícias deste cavaleiro na Palestina e de, em 1º de Abril de 1185, ser lavrada uma escritura de venda por um casal situado em Braga, sendo vendedora D. Sancha Viegas e o comprador: Petrus Arnaldo, “frei do Templo”
Seu objetivo público era proteger os peregrinos que acorriam à Terra Santa depois da Primeira Cruzada. Baldwin I, Rei de Jerusalém, atribuíu a estes dois cavaleiros e mais os sete que se juntaram com eles, dependências perto do local do Templo de Salomão, dai o nome Templários foi derivado.
Era óbvio que somente estes nove cavaleiros seriam incapazes de proteger os caminhos que levavam a Jerusalém. A insígnia dos Templários eram a reprodução de dois cavaleiros montados sobre um cavalo…“Sigilum Militum Xpisti”
Eles também tinham uma agenda e um PROPÓSITO oculto. Um dos objetivos era o de escavar o local e as ruínas do segundo Templo de Salomão, destruído pelos romanos em 70, pelas legiões do General Tito Vespasiano, especialmente sob a área onde seriam os estábulos do rei Salomão. Eles finalmente descobriram tesouros surpreendentes e artefatos religiosos da antiga Jerusalém e receberam um conhecimento sagrado naquele local.
Nove anos (durante esse período de tempo os nove cavaleiros fizeram inúmeras escavações – e descobertas – onde ficava o Templo de Salomão) mais tarde Hugues de Payens visitou a Europa com o objetivo de colocar a nova ordem sobre uma base mais segura em relação ao mundo daquele tempo e de ganhar reconhecimento e uma regra da Igreja de Roma. Ele garantiu o apoio entusiástico de S. Bernardo o famoso Abade de Claraval (Clairvaux), e em 1128 uma regra, que foi elaborada pelo próprio São Bernardo foi aprovada para os Cavaleiros Templários pelo Conselho de Troyes. Em 1163 foi que o Papa Alexandre III emitiu a Carta da Ordem, e sua organização legal foi plenamente estabelecida.
O que começou como uma equipe de nove homens de nobres e bem-intencionadas atitudes, “dedicada a defender” a Terra Santa e seus caminhos do ataque dos Sarracenos (árabes muçulmanos), se tornou a mais poderosa organização (com uma agenda secreta…) jamais igualada na história humana.
Os templários se tornaram proprietários de muitos tesouros (os mais importantes sendo o CONHECIMENTO ) religiosos e eles também foram os guardiões do “Santo Graal” (não um objeto físico qualquer, mas o conhecimento da verdade sobre muitas questões espirituais, místicas e esotéricas, que eles mantiveram em segredo sendo a principal delas a consciência do FEMININO SAGRADO, a energia da DEUSA e do qual eles deixaram um testemunho gravado em pedra nas antigas catedrais da França construídas pelos Cavaleiros Templários em locais de GRANDE PODERESPIRITUAL feminino, desde a mais remota antiguidade).
Porque os Templários também possuíam grande riqueza material (consequência de terem “levantado os véus de ISIS”), os reis da Europa vinham constantemente a eles de chapéu na mão para negociar empréstimos. Eles criaram muitos aspectos fundamentais do sistema bancário internacional de hoje como as notas promissórias e cartas de crédito bancárias assim como uma rede internacional de agências, por toda a Europa, de comendas.
No entanto, fiéis ao seu juramento de pobreza, os membros individuais desta ordem militar secreta viviam monasticamente sem um tostão. Quando a Ordem dos Cavaleiros Templários foi extinta no século 14, para escapar da perseguição do Rei Filipe, o Belo, da França, que em vão tentou usurpar o tesouro da ordem sem sucesso, os Templários retiraram o seu tesouro material pelo seu porto privado francês de La Rochelle (imagem seguinte), onde sua grande frota de navios próprios estava atracada e os navios e tesouros simplesmente desapareceram {uma parte teria sido enviada para Portugal (um país literalmente criado pelos Cavaleiros Templários) e o restante para a Escócia}.
Desde este dia, o seu paradeiro é desconhecido, e muitas especulações já foram feitas sobre o seu local de destino. Alguns livros de história descrevem como os Templários eram guardiões de um “grande segredo” misterioso que poderia ter sido relacionado com a sua conexão com o “Santo Graal”. Mas os livros mais recentes têm sugerido que este “grande segredo” poderia ter sido um conhecimento que, se revelado, poria em causa a nossa visão fundamental do catolicismo romano em si e do desenvolvimento histórico contado de nossa civilização.
Alguns afirmam que a organização dos Cavaleiros da Ordem do Templo realmente nunca deixou de existir. O fim oficial dos Templários foi representado pela execução de seu último Grão-Mestre do passado, Jacques de Molay, que foi queimado vivo perante uma multidão que cantava em Paris, em 18 de março de 1314, depois de sete anos prisioneiro.
Mas a realidade é que eles simplesmente mudaram de nome e passaram para à clandestinidade. Há evidências de que certas figuras famosas da Europa eram membros da Ordem – centenas de anos depois que oficialmente ela teria deixado de existir. Sir Isaac Newton é nomeado como um de seus membros.
O grande explorador Português Vasco da Gama viajou com a insígnia da Cruz dos Templários pintadas nas velas de suas naus, assim como Cristóvão Colombo na descoberta da América do Norte e PEDRO ÁLVARES CABRAL quando “descobriu” o BRASIL, sendo que todos esses navegantes pertenciam à Ordem dos Cavaleiros de Cristo, que foi como em Portugal a antiga Ordem dos Templários continuou existindo, apenas com a troca de nome, apenas cinco anos após a execução de Jaques de Molay em Paris.
A Ordem de Cristo foi assim criada em Portugal como “Ordo Militiae Jesu Christo” pela bula “Ad ae exquibus” de 15 de março de 1319 pelo papa João XXII, sendo então rei de Portugal D. Dinis, pouco depois da extinção da Ordem do Templo. «Tratava-se na realidade de se refundar a Ordem dos Cavaleiros Templários, agora com base em Portugal, que anterior bula papal de Clemente V havia condenado à extinção».
As caravelas portuguesas e a Cruz Templária estampada em suas velas.
Existem histórias e lendas que sugerem que os Cavaleiros Templários visitaram a América uns 80 anos antes de Colombo (talvez até mesmo muito antes). A Ordem dos Cavaleiros Templários ainda existe hoje, embora com outro nome (desconhecido do público em geral). Em toda a Europa, seus membros ainda se encontram secretamente para discutir negócios desconhecidos, realizar rituais sagrados e traçar o nosso destino a portas fechadas.
A ordem de monges guerreiros que haviam se tornado uma das organizações mais poderosas e controversas da história medieval europeia, eram conhecidos por uma variedade de nomes, os Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, Milicia de Cristo ou, mais comumente, os Cavaleiros Templários.
Relatos detalhados da fundação da ordem são inexistentes. A principal fonte utilizada pelos historiadores são os documentos escritos por Guillaume de Tyre (ou Guilherme de Tiro) cerca de setenta anos após o evento, e enquanto isso é a versão mais comumente aceita como a verdadeira explicação, versões alternativas existem, algumas das quais são suportadas por documentação que fazem-nas parecerem razoavelmente aceitáveis.
Todos os nove cavaleiros templários originais estão reincorporados no BRASIL…