Ela é chamada de “A Dama de Dai” e é simplesmente a múmia mais bem preservada já encontrada. Está morta há 2.100 anos, mas os especialistas continuam pesquisando os segredos de sua incrível conservação: pele suave, órgãos internos intactos, cílios, sangue e cabelo.
Xin Zhui viveu durante a Dinastia Han (206 a.C. a 220 d.C.) e foi a esposa do Marquês de Dai. Sabe-se que ela sofria de dores nas costas, pressão alta, sobrepeso, artérias obstruídas e problemas hepáticos. Ela tinha diabetes e morreu por volta dos 50 anos, provavelmente por causa de uma parada cardíaca.
A Dama de Dai não foi submetida ao processo tradicional de mumificação, que consistia em drenar o corpo e extrair seus órgãos. Em vez disso, seu corpo foi envolto em 20 camadas de seda e imerso em um líquido suave, dentro de quatro caixas, que, depois, foram cobertas por cinco toneladas de carvão.
O sepulcro foi selado com argila, propiciando-lhe um ambiente hermeticamente fechado, que impediu a decomposição do corpo. A múmia foi descoberta em 1971. Desde então, tem maravilhado a ciência.