O motivo de o ser humano fazer sexo ainda é uma incógnita na cabeça de cientistas e pesquisadores. Até hoje eles encontram dificuldades em descobrir por que a raça humana faz sexo, sem a finalidade de procriação, como a quase totalidade dos animais. Confira algumas teorias sexuais que tentam explicar os motivos pelos quais fazemos sexo.
1 – Prevenção de medo e ansiedade
Fazer sexo é uma forma do corpo promover proteção a certos órgãos ou sistema nervoso. Segundo o portal G1, ” pouco se sabe sobre o que ocorre no cérebro durante o sexo.
Em 2005, Gert Holstege, da Universidade de Groningen, na Holanda, usou a tomografia por emissão de pósitrons para mapear o cérebro de homens e mulheres durante orgasmos. Ele descobriu, entre outras alterações, uma aguda diminuição na atividade das amídalas cerebelosas, a região do cérebro envolvida no processamento de estímulos atemorizantes. Além de causar prazer, o sexo claramente reduz o medo e a ansiedade.”
2 – A relação sexo-felicidade
Outra relação estranha é a busca da relação sexual e a manutenção da felicidade. Segundo um estudo feito com 30 mil norte-americanos durante quatro décadas, publicado na revista especializada “Social Psychological and Personality Science”, o sexo realizado uma vez por semana consegue manter um nível ótimo de felicidade tanto entre os casamentos quanto em relações de longo prazo.
Os cientistas comentam que a relação entre felicidade e sexo é bem difícil de entender. Segundo a pesquisadora Amy Muise, psicóloga social da Universidade de Toronto-Mississauga, “Embora sexo mais frequente esteja associado a maior felicidade, esta relação já não é significante numa frequência maior do que uma vez por semana. De fato, não existe associação entre a frequência do sexo e o bem-estar das pessoas. O importante é manter uma conexão íntima com o parceiro sem colocar muita pressão em manter relações sexuais com a maior frequência possível.”
3 – Gemer para atrair novos parceiros
A teoria aponta que o sexo humano é comparado ao de animais, principalmente no quesito de gemidos e fazer barulho. Os pesquisadores Cacilda Jetha e Christopher Ryan acreditam que fazer barulhos e gemer na hora do sexo tem muito a ver com promiscuidade e contam, em seu livro “Sex at Dawn” que os seres humanos não deviam ser monogâmicos. Os pesquisadores usam os gemidos femininos como exemplo para explicar isso.
Eles usam as espécies primatas bonobos para exemplificar que o sexo é feito para atrair mais parceiros. Segundo os pesquisadores, “quando as fêmeas estão no rala-e-rola, elas fazem muitos ruídos, não para demonstrar que estão se divertindo, mas para que outros machos nas vizinhanças as ouçam. É uma chamada de acasalamento, um convite.” Acredita-se que os ruídos e barulhos sexuais tenham surgido da mesma tendência.
4 – Prolongar a saúde de uma parte e causar danos à outra
Cientistas analisaram um estudo nacional feito entre 2204 pessoas de ambos os sexos e de 57 e 85 anos de idade e perceberam que o sexo é uma relação estranha que pode beneficiar uma parte e causar danos à outra envolvida misteriosamente.
Segundo a pesquisa, publicada no jornal Folha de São Paulo, “relações sexuais frequentes e satisfatórias aumentam o risco de ataque cardíaco entre os homens idosos, mas, inversamente, o orgasmo é benefício para as mulheres em idade avançada.”
5 – Combater parasitas
Segundo um estudo publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society, “os animais ‘inventaram’ a reprodução sexual para combater parasitas e micróbios.”
Essa hipótese aponta que, no âmbito da evolução, o sexo promove mudança constante entre características de espécies com o intuito de sobrevivência. O estudo aponta que “a luta contra parasitas e doenças explica por que o sexo existe entre animais, apesar do seu alto custo evolucionário.”
A “mistura de flúidos” que ocorre na relação sexual resulta em adaptações constantes no corpo humano fazendo com que as crianças passem a carregar o melhor de seus pais, avós e demais descendentes porque somos uma espécie de bagunça de material genético. E é exatamente a mudança que mantém a vantagem em cima das outras espécies quando se trata de nossos inimigos biológicos.
6 – O beijo como proteção
De acordo com hypescience, “Pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, criaram uma hipótese de que o beijo evoluiu como uma forma das mulheres se exporem a uma infecção chamada citomegalovírus.
Ela é da mesma família que o vírus do herpes. E não temos como saber se o nosso parceiro a possui até que seja tarde demais.
Isso é uma má notícia para a espécie – se uma mulher desenvolve citomegalovírus ativo durante a gravidez, há uma chance de 50% de um aborto natural. Mas, se ela ficar exposta a “pedacinhos” do vírus nos meses que antecedem a gravidez, pode ser inoculada de uma infecção primária perigosa.
A maneira mais fácil de transmitir o vírus é através da troca de saliva. Logo, a teoria é de que, ao invés de partir direto para a relação sexual (que poderia deixar uma mulher imediatamente grávida, dar-lhe “mega herpes” e talvez matar seu filho), criou-se esse período pré-sexo dos beijos.”
7 – A atração pelos seios femininos
A espécie humana é a única que desenvolve seios fartos e planos, em fase de amamentação. Um possível motivo, segundo a ciência, que leva o encanto pelo seio vem da teoria de que eles foram projetados para que os bebês não sufoquem e morram durante a amamentação por conta da diferença entre o focinho protuberante dos mamíferos e a ausência dessa característica nos humanos.
Os seios são mais avantajados tanto para atrair sexualmente quanto para alcançar as pequenas bocas dos bebês humanos.