Aborígenes decididos a não morrer nas mãos dos conquistadores espanhóis tiraram suas vidas em um suicídio coletivo, em que famílias inteiras se jogaram de um penhasco e morreram de braços dados.
A triste situação aconteceu em 1534, durante expedição organizada por Diego de Mazariegos ao sudeste do México. Depois do fim de Tenochtitlán, os conquistadores espanhóis avançaram pela Sierra Madre de Chiapas. O objetivo era alcançar a tribo chiapaneca, que estava assentada entre as paredes do Desfiladeiro Sumidero e que tinha o controle da região e de outras comunidades que ali viviam.
O último grupo a ser conquistado estava no Peñón de Tepetchía. O grupo foi sitiado e, por ordem de Mazariegos, deveria ser exterminado. Os chiapanecas resistiram o máximo que conseguiram, apesar de sua inferioridade militar e numérica. Ao perceberem que a situação estava perdida, os aborígenes decidiram pelo sucídio coletivo.
Diante dessa situação, Mazariegos ordenou um cessar-fogo e realocou os aborígenes restantes, que fundaram a Chiapa de los Indios. Embora haja fatos históricos que contradigam esse suicídio em massa, a tradição oral dos nativos da região continua sendo reconhecida como um relato verdadeiro do ocorrido.
Fonte: Cultura Colectiva