De acordo com dados da pesquisa Mosaico 2.0, conduzida pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em entrevista ao Bem Estar, “Os brasileiros afirmam fazer em média 2,9 relações sexuais por semana. Mas, se pudessem, gostariam de ter 5,5 relações por semana.”
O levantamento ouviu 3 mil brasileiros de sete regiões metropolitanas como São Paulo, Distrito Federal, Porto Alegre, Salvador, Belém, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Os entrevistados – 49% de mulheres e 51% de homens – tinham entre 18 e 70 anos, com média de 35,5 anos. Mas e a média da relação sexual das pessoas?
Medir a duração de um ato sexual não é algo simples para a ciência. O máximo que um estudo conseguiu chegar foi na análise do tempo de demora desde a penetração do pênis até o momento da ejaculação.
E o tempo passou e um novo estudo conseguiu passar essa marca. De acordo com uma pesquisa feita na Univerisdade de Urecht com dados de 500 casais heterossexuais de cinco países(Holanda, Reino Unidos, Estados Unidos, Espanha e Turquia) mostrou que as relações variavam bastante indo de 33 segundos a 44 minutos.
O estudo cronometrou a transa desde o momento da penetração até a hora da ejaculação.
De acordo com a coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da USP (Universidade de São Paulo), Carmita Abdo, “tirar a média não resultaria em um número muito fidedigno por causa da grande variação, o mais sensato foi valorizar a mediana. Ou seja, aquele índice em que o maior número de casais concentrou as respostas – que foi 5,4 minutos”.
A especialista comenta que, com a idade, a mediana acabou decrescendo e que homens de 18 a 30 anos tiveram penetrações de 6,5 minutos com mais frequência. Já nos homens mais velhos, de 51 anos de idade, a mediana foi de 4,3 minutos.
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