Um novo estudo da NASA sobre Europa, uma das luas de Júpiter, levou a uma descoberta surpreendente.
De acordo com os cientistas da agência espacial norte-americana, o satélite pode ter as condições químicas ideais para abrigar vida. O estudo se baseia na teoria de que existe um oceano de água salgada abaixo de sua superfície.
Segundo a pesquisa, o equilíbrio na produção de hidrogênio e oxigênio na pequena lua é comparável ao da Terra, o que significa que a base para a criação da vida pode estar presente. Durante o estudo, a equipe descobriu que a produção de oxigênio em Europa é 10 vezes maior que a de hidrogênio, proporção similar à de nosso planeta.
O pesquisador da NASA Kevin Hand comparou a interação entre a superfície da lua e seu mar abaixo do gelo com uma bateria gigante que poderia gerar vida no oceano. “Os oxidantes do gelo são como o polo positivo da bateria, e os elementos químicos do fundo do mar, chamados de redundantes, são como o polo negativo”, explica. “Descobrir se o processo biológico completa o circuito é uma das motivações para explorarmos Europa”, completa.
A NASA atualmente planeja uma missão à Europa. O objetivo é enviar uma sonda que passará próxima à superfície do satélite para obter imagens em alta resolução. A missão está em seu estágio inicial, mas deve ser colocada em prática na década de 2020. Durante anos a sonda deve coletar uma grande quantidade de dados para determinar se a lua de Júpiter pode mesmo abrigar vida.
Qual é a temperatura média do satélite?
Será que compensaria ir até lá para explorá-lo?