Jesus Cristo é, sem dúvida alguma, uma das personalidades mais importantes da história e, como tal, nunca deixará de dar espaço a novas polêmicas, misteriosas e surpreendentes interpretações e versões a respeito de sua vida e obra. Algumas delas, inclusive, voltaram a ser o centro dos debates recentemente.
De um lado, um novíssimo livro chamado “O Evangelho Perdido: Decodificando o Texto Sagrado que Revela o Casamento de Jesus com Maria Madalena”, dos historiadores e estudiosos Simcha Jacobovici e Barrie Wilson, retoma a teoria segundo a qual Jesus Cristo teria se casado com Maria Madalena e tido com ela dois filhos. A obra se baseia em “A História Eclesiástica de Zacarias Retórico”, um manuscrito do século VI d.C., que se encontra na Biblioteca Britânica e está escrito em siríaco, um dialeto do aramaico médico. “O Evangelho Perdido” também revela que a família de Cristo teria sido vítima de uma tentativa de assassinato e que a Virgem Maria foi, na verdade, a própria Maria Madalea – esposa de Jesus, e não sua mãe.
Outra hipótese baseada em antigos manuscritos, os chamados “Documentos de Takenouchi”, afirma que Jesus viajou, aos 21 anos, ao Japão e lá viveu por 12 anos. Aos 33, ele regressou à Judeia e conseguiu se salvar da crucificação: seu irmão mais novo, Isukiri, é quem teria sido morto na cruz, em seu lugar. De volta ao Japão, ele se casou com uma japonesa e se dedicou ao cultivo do arroz, falecendo aos 106 anos de idade.
Os “Documentos de Takenouchi” foram destruídos durante a Segunda Guerra Mundial, por isso sua veracidade nunca será comprovada. No entanto, por causa dessa teoria, inúmeros fiéis e visitantes de todas as partes do mundo se dirigem à cidade de Shingo, no Japão, para reverenciar dois montículos de terra, coroados por cruzes de madeira, debaixo dos quais estariam os túmulos de Jesus e de seu irmão Isukiri.
fonte: Oddity Central, Ancient Origins, Japan Times e Daily Mail
Essa matéria é muito antiga, li recentemente (2014), que o prefeito da cidade confessou que tudo não passou de um golpe de marketing pra atrair turistas…Porém existe uma “teoria” circulando em alguns recantos do Japão que houve uma imigração de uma das 12 tribos judaicas (de alguma das diásporas judaicas – não me pergunte qual ou de detalhes). Dizem que houve algumas influências religiosas, principalmente na religião Shinto, e nos aspectos linguísticos, algumas palavras, principalmente substantivos, seriam derivadas do hebraico(?), que permanecem na cultura japonesa.
Há videos no Youtube com programas japonese:
http://youtu.be/yhlkuGwEecY
Bom, no aspecto linguístico, tudo pode ser confuso, pois a língua japonesa sofreu uma vasta influência de vários troncos linguísticos como o chinês, coreano, polinésio, e até do sânscrito (budismo), que está mais próximo do hebraico.
Acredito que em ambos os “fenômenos”, a da tumba de cristo e o grupo de judeus em solo japonês, “podem” ser assuntos fomentados pelo movimento cristão (ou neo cristão) chamado Makuya ou Kirisuto no Makuya – キリストの幕屋, que estão construindo sua identidade e recriando um mito num cenário religioso mais antigo e enraizado na cultura japonesa, o shinto e o budismo japonês.
http://en.wikipedia.org/wiki/Makuya