Sim. Já se sabe quanto os aparelhos irão custar (no exterior). Sabe-se também que, diferente da Mozilla Foundation, a Canonical não está mirando os mercados emergentes ou de baixa renda. Que fique claro: não espere aparelhos de 25 dólares.
Na última CeBIT, em Hannover, Alemanha, Mark Shuttleworth revelou que os primeiros aparelhos deverão chegar a preços que variam de 200 a 400 dólares e são voltados ao mercado de “mid-high-end” — não é o topo de linha, mas é quase isso.
Segundo o site inglês, The Register, Shuttleworth declarou “vamos nos voltar ao mercado de topo de linha por que queremos pessoas que procuram uma experiência plena e agradável (…) e por que ambicionamos vender PCs – o mecanismo de computação pessoal do futuro, essencialmente – e dar suporte aos nossos parceiros”
Até o momento, os parceiros da Canonical, nesta empreitada, são a chinesa Meizu e a hispânica Bq, já anunciadas anteriormente como as primeiras empresas a se comprometer com os dispositivos Ubuntu — uma rápida busca na Internet mostra várias análises feitas destes aparelhos, em vários sites.
Na mesma conferência, Shuttleworth descreveu as duas empresas como aguerridas e capazes de por o aparelho certo nas mãos certas.
O que significa que a mão certa, é aquela está segurando um iPhone ou um S4, neste momento – quitados, obviamente.