Abriram a Steam Machine… e encontraram um PC dentro!

Um baita PC, diga-se de passagem! Em Dezembro de 2013, a Valve enviou 300 protótipos do seu console para beta testers. Estes protótipos, segundo a empresa, não representam exatamente a forma final do console, que será vendido em 2014. « Clique nas imagens, para ampliar »

O site ifixit, como de costume, desmontou todo o sistema do console da Valve e analisou seus componentes e deu uma ótima nota (9) para a facilidade de desmontar/montar o equipamento. O sistema só não ganhou a nota máxima, por que tiveram um pouco de dificuldade para remover a memória RAM – a carenagem da placa mãe atrapalhou. Além disto, o correto reposicionamento dos cabos internos fica dificultado sem um manual técnico. Sendo um protótipo voltado para beta testers, fica difícil imaginar um resultado ainda melhor.

O controle do console

A Steam Machine vem com um controle diferente e personalizável. Híbrido, com bastante botões, o que é interessante para quem pretende substituir o teclado por um.

Sim, os touchpads, que você vê nas imagens do controle, são configuráveis e estão bem encaixados em toda a unidade.
Ao abrir o controle vêm-se outros 3 switches (na parte de trás da sua placa mãe) e um microcontrolador (na parte frontal) NXP LPC11U37F

As conexões do console

Voltando à caixa do console, a parte de trás revela aonde e como podemos conectar este equipamento ao mundo real:

  • 2 entradas USB 2.0, à esquerda
  • 1 entrada para teclado ou mouse PS/2, logo embaixo das entradas USB 2.0
  • 1 conexão HDMI
  • 1 conexão DVI Dual-link
  • 1 displayPort
  • Saída óptica de áudio digital S/PDIF
  • conexão eSATA
  • conexão Ethernet Rj-45 mais conectores para antena Wi-Fi externa
  • conexão entrada/saída de áudio 3.5mm
  • porta para microfone
  • speaker traseiro

Por dentro da máquina

Os técnicos não tiveram dificuldade para remover a tampa e chegar às entranhas da máquina. Um chave Philips foi suficiente para abrir o console.
Uma primeira análise mostra algo muito parecido com o que conhecemos como um PC de mesa… só que voltado para jogos!

  • uma placa gráfica parruda
  • um cooler à altura da CPU, que será muito exigida, durante horas de jogo
  • e uma fonte de energia (450 Watts)

Todos devidamente organizados sob as carenagens internas. Comentários, no site, demonstravam descontentamento quanto à potência da fonte. A Nvidia recomenda 700 watts para a placa gráfica em questão – mas vamos nos lembrar de que este não é um PC normal, que serve a diversos interesses. Esta máquina é exclusiva para jogos e, portanto, vem alijada de uma série de componentes desnecessários para este propósito. A potência da fonte está de bom tamanho, portanto.

O disco rígido é híbrido na Steam Machine

O protótipo analisado, vem equipado com um SSHD (Solid State Hybrid Drive) de 1 TB da Seagate. Trata-se de um HD híbrido SATA III, cujo tamanho é 2 polegadas e meia.
São 5400 RPM e velocidade de transferência de dados que chegam a 6 GB/s, com 64 MB de cache DRAM e 8 Gb MLC NAND Flash — Sim! O HD vem pareado a uma unidade SSD com 8 Gb de capacidade, que deverá manter seus dados e aplicativos mais acessados. Velocidade, aqui, não será problema!

A placa gráfica da Steam Machine é uma GeForce

A equipe conferiu uma bela placa gráfica ZOTAC GeForce GTX 780 3 GB GDDR5 com os seguintes atributos:

  • processadores Stream 2304 rodando a 863 MHz. Podendo chegar a 900MHz.
  • 3 Gb de memória RAM GDDR5 rodando a 6008 MHz
  • compatível com os padrões PCI Express 3.0 e SLi

O coração

Aqui, a placa-mãe é uma mini ITX Z87E. Nela encontra-se encaixado um processador Intel Core i5 4570, que trabalha na frequência de 3.2 GHz (no turbo, chega a 3.6 GHz).
Acrescente-se a isto os dois “pentes” de memória de 8 Gb DDR3 Crucial Ballistic Sport – perfazendo um total de 16 Gb (é o máximo suportado por esta placa mãe).

Conclusão

Aparentemente, qualquer pessoa terá a possibilidade de montar sua própria Steam Machine, desde que use componentes compatíveis com o Steam OS — o que não parece ser difícil. Estamos falando de uma plataforma aberta e de um novo modelo de negócios no mundo dos videogames — e que tem tudo para dar certo. O que você acha?

Em tempo, As imagens são do site ifixit.

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Posted by Elias Praciano

Eu já fui hacker de LEGO, até a hora em que descobri os computadores.

Website: http://elias.praciano.com

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