O Facebook tem mais de um bilhão de usuários, e isso por si só é um número impressionante. Para muita gente, que utiliza praticamente apenas a rede social de Zuckerberg, o Facebook é a internet. Elas entram na rede e ali compartilham imagens, piadas, protestos, se informam, namoram, compram, vendem, enfim, interagem com o mundo através do Facebook.
Muitas empresas estão no Facebook, divulgando e reforçando suas marcas e fazendo negócios, vendendo seus serviços e produtos.
É importante para o e-commerce a presença nas redes sociais, sem dúvida alguma. Afinal, tem que estar onde os consumidores estão.
Mas algumas empresas estão “se jogando” no Facebook. Estão abrindo mão de seus próprios sites e concentrando todos os seus esforços digitais nele. Isso é um grave erro.
O Facebook, por mais que você o utilize, por mais que você o abasteça de conteúdo, por mais que ele aparente ser seu, ele não é! Ele é de uma empresa, que apenas o disponibiliza para seu uso, esperando obter com isso lucros (via publicidade).
O Facebook já deu muitas provas de que pode e efetivamente exerce seu “poder” de dono da rede. Já excluiu muitas páginas, já apagou muitos posts, já censurou muitas fotos.
Você que criou uma fan page para sua empresa, para seu escritório, sua organização, está dedicando tempo, planejamento, às vezes dinheiro, para uma plataforma que, de uma hora para outra, pode te deixar na mão. Ainda que não seja uma medida mais drástica, como eliminar sua página, podem ocorrer mudanças nos termos de uso, e um serviço que hoje é relativamente gratuito, pode passar a ser cobrado.
Pense nisso antes de abandonar ou abrir mão de seu site ou de investir todos os seus recursos apenas no Facebook.
Wladimir Crippa