Irving Finkel, curador do museu britânico e autor de “A arca antes de Noé”, encontrou uma placa com mais de 4 mil anos que descreve os materiais e as medidas para construir a Arca. Ela também descreve a Arca de uma maneira nunca antes concebida por arqueólogos: como sendo redonda.
Finkel escreve sobre a sua descoberta numa publicação no blog do museu. Um dia, Douglas Simmonds o abordou no museu com uma placa dada a ele por seu pai. Seu pai trouxe alguns artefatos do Egito e da China depois da guerra, no final dos anos 40.
A placa tornou-se “uma num milhão”, disse Finkel. Datada de 1.750 a.C., ela conta a “História do Dilúvio” babilônico. A história babilônica e suas similaridades com a história recontada no Livro do Gênesis já são conhecidas, mas esta placa “surpreendentemente tem novos conteúdos”, disse Finkel.
“Com seus cantos pinçados, a placa se parece com o exemplo clássico de uma carta da Babilônia,” diz Finkel, “as palavras que emanam de debaixo de uma barba fina e selvagem, mas quando comecei a ler eu sabia imediatamente que era o início da história da grande inundação, com o aviso vindo do céu para construir este barco enorme e salvar vidas. “
Apresenta-se uma lista de alguns dos materiais que um Deus disse ao Noé da Babilônia usar na sua arca: “Quantidades de corda de fibra de palmeira, balizas de madeira e tonéis de betume quente para impermeabilizar o barco pronto… a quantidade de corda descrita, esticada numa linha, poderia alcançar de Londres a Edinburgo!”
A arca deveria ter uma área de cerca de 3,6 km quadrados — mais ou menos do tamanho de um campo e meio de futebol — com paredes de seis metros de altura.
Entretanto, o aspecto da descrição que mais chocou Finkel é o de que a arca era redonda.
“Pelo que conheço, nunca ninguém falou sobre essa possibilidade”.
Finkel, um judeu ateu, acredita que pelo fato dos judeus não terem templos e nenhuma escultura ou imagens de Deus, sua concepção religiosa foi criada de forma puramente abstrata.
“Minha idéia é que, quando eles vieram para descrever o princípio do mundo no Antigo Testamento não tinham suas próprias tradições, por isso, a fim de preencher a história desde o início eles levaram três histórias babilônicas que foram ensinadas nas escolas: a tradição das pessoas que vivem a grandes idades antes do dilúvio, a história do próprio dilúvio, e a história de uma criança que está sendo jogado em um rio a ser resgatado e se tornar um rei como Moisés. Eles pegaram essas histórias e transformaram-nas para ter um princípio moral do homem sendo não-pecaminoso, divorciando-os das mensagens originais que eram diferentes em contextos babilônicos.”
fontes: The Guardian e Catholic Herald
Devia ser de um tamanho de um barco médio. Somente deve ter levado os cromossomos de cada espécie.
WAT????
Não vem com papinho de mané cromossomo.
A Arca de Noé é mentira pura.
É impossível caberem tantos animais em uma Arca.
Se fala dos pinguins e os cangurus… rsrs Como ele chegaram ate a Arca…?
Como é que conseguem ler alguma coisa naquela placa, né? Impressionante!