Estudos comprovam que a prática das tatuagens em sociedades antigas existe não só há séculos, mas há milhares de anos. Uma recente descoberta, no entanto, espantou até mesmo os pesquisadores mais experientes.
Uma das múmias da exposição “Ancient Lives: New Discoveries”, exibida no Museu Britânico, tem uma tatuagem feita em uma parte do corpo bastante ousada: a imagem do Arcanjo Miguel na parte interna da coxa direita.
A descoberta foi possível graças à utilização de uma tecnologia com raios infravermelhos, que também possibilita a identificação de outros dados. A múmia em questão é de uma mulher entre 30 e 35 anos, que viveu em torno do ano 700, em uma comunidade cristã próxima ao rio Nilo.
Os investigadores tiveram sorte, pois o corpo da múmia estava em perfeito estado de conservação, e havia sido enterrado com todos os órgãos internos, fato pouco comum.
Segundo hipóteses, a tatuagem poderia ter um significado supersticioso, como um amuleto de proteção diante do desconhecido.
Outra descoberta surpreendente foram os indícios de doenças modernas encontrados em algumas das oito múmias da exposição como, por exemplo, colesterol alto.
fonte: The History