Cthulhu é uma entidade cósmica fictícia criada pelo escritor de terror H. P. Lovecraft em 1926. A primeira aparição da entidade foi no conto “The Call of Cthulhu”, publicado na revista Weird Tales em 1928.
Cthulhu é um dos Grandes Antigos principais dos Mitos de Lovecraft. É frequentemente citado pelas descrições exaltadas de sua aparência repugnante, seu tamanho gigantesco e o terror abjeto que evoca. A entidade é usada também em círculos de ficção científica e fantasia como sinônimo de horror ou mal extremo.
Após sua primeira aparição em “The Call of Cthulhu”, a entidade tornou a figurar brevemente em outras histórias de Lovecraft.
Os Mitos de Cthulhu (do inglês, Cthulhu Mythos) é o termo usado pelo escritor August Derleth como referência ao panteão de monstros e seres fantásticos que habitam os contos de ficção científica e horror de Howard Phillips Lovecraft.
Subsequentemente, o termo também é usado pelas gerações de escritores influenciados por sua vida e obra.
Cthulhu teve sua primeira referenciação no conto “O Chamado de Cthulhu” (do inglês The Call of Cthulhu), na forma de uma estatueta de argila, representando um híbrido de octópode, ser humano, e dragão (de acordo com descrições do próprio autor). Ele está ligado ao mito dos Grandes Antigos (do inglês Great Old Ones), que surgem constantemente ao longo de toda sua obra, como em Nas Montanhas da Loucura (At the Mountains of Madness), A Sombra Fora do Tempo (Shadow Out of Time), Um Sussurro nas Trevas (Whisperer in Darkness), entre outros.
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Segundo os Mitos, a Terra teria sido habitada, há bilhões de anos, por criaturas que aqui teriam chegado antes que nosso planeta fosse capaz de gerar ou sustentar vida por si próprio. Eles, e não Deus, teriam criado a vida: o próprio Homem seria uma criação deles, gerada unicamente por escárnio e servitude.
Em contos posteriores, fica implícito que os Grandes Antigos seriam criadores do próprio universo, e de todos os seres nele presentes. Isso foi suficiente para que Lovecraft fosse considerado pelas igrejas fundamentalistas do mundo inteiro, que acreditam na versão da criação bíblica, como blasfémio. Os Grandes Antigos teriam Cthulhu como um de seus líderes (de acordo com os contos, seria o Alto Sacerdote, responsável pelo ressurgimento de todos os outros quando as estrelas estivessem alinhadas devidamente), embora existam outros monstros na “Literatura Lovecraftiana” ainda mais estranhos e cruéis, como o Demônio-Sultão Azathoth.
Os Mitos são uma metáfora para a insignificância humana diante da magnitude do Universo: mais do que malevolentes, os monstros dos Mitos são, na verdade, friamente indiferentes à existência e sofrimento humanos, encarnando as verdadeiras forças da Natureza.
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