Segundo a SBEE (Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas), a reencarnação é: “o processo pelo qual o espírito, estruturando um corpo físico, retorna, periodicamente, ao polissistema material. Esse processo tem como objetivo, ao propiciar vivência de conhecimentos, auxiliar o espírito reencarnante a evoluir”.
Todo mundo sabe que esse assunto é bem polêmico, mas afinal, vocês acreditam ou não em reencarnação? Pensando nisso, nós fomos atrás de casos de reencarnação que podem muito bem ser supostas provas de que isso existem sim!
1 – A criança que nasceu com ferimentos de bala
Um professor chamado Ian Stevenson era um professor de psiquiatria da Universidade de Virgínia que fez uma pesquisa focada em reencarnação. No ano de 1993, ele fez a publicação de um artigo no Journal of Scientific Exploration, detalhando marcas de nascença e defeitos de nascimento aparentemente ligados a memórias de outras vidas. Segundo o artigo, a maioria dos “defeitos” de nascença tem “causas desconhecidas”.
Em um caso específico, uma criança na Turquia parecia lembrar a vida de um homem que foi morto por tiros, e os registros hospitalares falavam de um homem que faleceu após seis dias no hospital através de ferimentos causados por uma explosão no lado direito do seu crânio. Bom, o garoto em questão nasceu com microtia unilateral (má formação da orelha) e microsomia hemifacial, que é o subdesenvolvimento do lado direito do seu rosto. A microtia ocorre em cerca de 1 em cada 6.000 bebês, enquanto a microsomia é estimada em 1 a cada 3.500 bebês.
2 – Uma paciente que matou e se casou com o próprio filho
O presidente do departamento de psiquiatria do Mt. Sinai Medical Center, Brian Weiss, afirma ter presenciado um paciente regredindo a vidas passadas durante um tratamento. Em seu livro “Messages from the Masters: Tapping into the Power of Love”, o Dr. Weiss conta a história de uma paciente chamada Diane que trabalhava com enfermeira-chefe em um centro de atendimento de urgência. Durante uma sessão de regressão a vida passadas, Diane supostamente voltou à vida de uma jovem mulher na América do Norte durante os primeiros anos de conflito com nativos americanos. A mulher disse algo sobre se esconder de um grupo que caçava ela e seu filho enquanto o marido estava fora.
Ela contou uma história de uma marca de nascença em forma de meia lua no ombro direito do bebê. Enquanto ela se escondia, o bebê gritava, e temendo por suas vidas, a mulher com a intenção de silenciar o bebê, acidentalmente sufocou a criança ao cobrir sua boca. Meses depois da regressão, Diane acabou se apaixonando por um paciente, que também sentiu uma forte conexão ou familiaridade com Diane. O impressionante é que Diane notou a marca de nascença em forma de meia lua no mesmo local do bebê da regressão no paciente. Diane e o paciente acabaram se casando.
3 – Caligrafia reencarnada
Quando tinha seis anos de idade, Taranjit Singh era morador da aldeia Alluna Miana na Índia. Ele dizia desde os dois anos que seu nome verdadeiro era Satnam Singh, e que ele nasceu na aldeia Chakkchela em Jalandhar, a cerca de 60 km de distância. O rapaz dizia ser um estudante da Classe 9 (com cerca de 15 ou 16 anos de idade) e que o nome do seu pai era Jeet Sigh. Um homem em uma scooter havia colidido com Satnam, que estava em uma bicicleta e acabou matando-o, no dia 10 de setembro de 1992.
Taranjit dizia que os livros que ele estava carregando no dia do acidente foram embebidos em seu sangue, e que ainda tinha 30 rúpias na carteira. Bom, a criança insistiu tanto nessa história que seu pai foi investigá-la. Depois de encontrar a tal família em Jalandhar, os fatos realmente se confirmaram, tanto nos detalhes dos livros encharcados de sangue e nos detalhes sobre o dinheiro. Quando Taranjit e membros da família de Satnam se encontraram cara a cara, Taranjit foi capaz de identificar corretamente Satnam nas fotos.
Os cientistas forense Vikram Raj Chauhan, leu sobre Taranjit no jornal e decidiu investigar a história. Ele pegou amostras da caligrafia de Satman tiradas de um caderno velho e comparou com as de Taranjit, e mesmo que o jovem “não estivesse acostumado a escrever”, a letra era bem parecida. O Dr. Chauhan compartilhou suas descobertas com os colegas, que também encontraram similaridades nas amostras.
4 – Memórias dos mosteiros
O psiquiatra Adrian Finkelstein escreveu um livro chamado “Your Past Lives And The Healing Processs”, onde descrevia um rapaz chamado Robin Hull que muitas vezes falava uma linguagem que as pessoas não entendiam. Foi aí que sua mãe entrou em contato com um professor de línguas asiáticas, que acabou identificando como um dialeto falado especificamente na região norte do Tibete.
Robin afirma que ele foi para a escola há muitos anos em um mosteiro, e que foi aí que ele aprendeu a falar esse tal idioma. Porém, a verdade é que Robin não tinha ainda a idade escolar e nunca tinha colocado os pés em uma sala de aula. O professor acabou investigando o caso de Robin e encontrou um mosteiro nas montanhas de Kunlun que batiam com as informações que o menino era capaz de transmitir. O professor foi até o Tibete e conseguiu localizar o mosteiro.
5 – Memórias felinas
Em 1992, John McConnell foi morto por seis tiros, e ele deixou para trás uma filha chamada Doreen. Ela deu á luz a um filho, William, em 1997. William foi diagnosticado com atresia pulmonar valvar, uma condição congênita em que uma válvula defeituosa direciona o sangue do coração para os pulmões. O ventrículo direito do coração dele também era deformado. A condição de William melhorou após inúmeras cirurgias e tratamentos.
Quando John foi baleado, uma das balas entrou em suas costas, atingindo seu pulmão esquerdo e a artéria pulmonar principal em seu coração. O impressionante é que a lesão de John e a condição de William afetavam o coração e os pulmões de uma maneira muito similar.
Um dia, ao tentar evitar uma bronca, William disse a Doreen, “Quando você era uma menina, e eu era o seu pai, você era ruim um monte de vezes, e eu nunca bati em você!”. Declarações semelhantes excessivamente familiares se seguiram. William perguntou a Doreen sobre um gato que ela tinha tido quando menina e mencionou que ele o chamava de “Boss”. Surpreendentemente, apenas John chamava o gato assim – seu nome era Boston. William também foi capaz de diferenciar entre Boss e outro gato da família chamado Maniac. William foi capaz de indicar o dia em que nasceu (uma terça-feira) e o dia em que John morreu (quinta-feira) antes mesmo de saber os dias da semana. Ele disse que tinha sido dito em uma terça-feira por “Deus” que ele estava pronto para “voltar”.
6 – O estado “intermediário”
O mesmo Dr. Brian Weiss do item 2, se envolveu com regressão a vidas passadas através de uma paciente chamada Catherine, e durante uma sessão, Catherine chocou o Dr. Weiss quando mencionou que estava em um estado “intermediário” e que tanto o pai do Dr. Weiss quanto seu filho estavam presentes. A moça começou a dizer o seguinte: “Seu pai está aqui, e seu filho, que é uma criança pequena. Seu pai diz que você vai conhecê-lo porque seu nome é Avrom, e sua filha é nomeada em homenagem a ele. Além disso, sua morte foi devido ao seu coração. O coração de seu filho também foi importante, pois foi para trás, assim como o de uma galinha. Ele queria mostrar-lhe que a medicina só poderia ir até aí, que o seu alcance é muito limitado.”
Dr. Weiss ficou chocado, pois sua paciente sabia muito pouco sobre a sua vida. Fotos do seu filho vivo, Jordan, bem com de uma filha, estavam em sua mesa, ma Catherine parecia estar falando de Adam, o primogênito do médico que tinha morrido com apenas 23 dias de idade. O bebê tinha sido diagnosticado com drenagem venosa pulmonar totalmente anômala: as veias pulmonares tinham crescido no lado errado do coração. Além desse fato, o pai do Dr. Weiss era chamado de “Alvin”, mas seu nome hebraico era Avrom, assim como Catherine tinha sugerido. A filha dp Dr. Weiss, Amy, foi efetivamente nomeada em homenagem a seu avô. A revelação convenceu Dri. Weiss da veracidade das alegações de regressão de Catherine e mudou o curso de sua carreira.