Homem que havia trabalhado pra NASA na “corrida espacial” tinha algumas recordações em sua casa que chamaram a atenção de certas pessoas…
Dois grandes computadores da NASA da era Apollo e mais de 300 fitas magnéticas de gravação foram encontrados no porão de um engenheiro em Pittsburgh, nos EUA. O engenheiro morreu em 2015, de acordo com informações divulgadas pela mídia local.
Tudo aconteceu em novembro de 2015, quando um “sucateiro” foi chamado para limpar o porão de um engenheiro da IBM que havia falecido recentemente. O tal engenheiro já havia feito um trabalho para a NASA no auge da “corrida espacial”.
O homem que foi chamado para fazer o trabalho de limpeza encontrou 325 fitas de gravação e dois computadores gigantes, e tudo estava marcado como “Propriedade da NASA”.
Em seguida, o profissional entrou em contato com a NASA, informando sobre o achado, e em seguida, o Escritório do Inspetor Geral da NASA (OIG), que funciona como polícia investigativa da agência, realizou uma investigação. O site de notícias Ars Technica conseguiu acessar o conteúdo do relatório do OIG através de um pedido que invocou a Lei de Liberdade de Informação. Você pode acessar o relatório oficial da OIG NASA clicando aqui.
O herdeiro do engenheiro ficou preocupado com toda aquela história de investigação. “Diga à NASA que esses objetos não foram roubados“, disse ele ao coletor de sucatas, de acordo com o relatório do OIG.
“Eles pertenciam ao Centro Allegheny da IBM, em Pittsburg”. E realmente a história fez sentido, já que a IBM havia realizado trabalhos para a NASA, e entre 1968 e 1972, estava se desfazendo de vários itens da agência. Logo, o engenheiro teria questionado se ele poderia ficar com os computadores e as fitas da NASA como “recordação”, e a empresa respondeu que sim, ele poderia, de acordo com o herdeiro.
Mas o que tinha nessas fitas e computadores da NASA?
Ainda de acordo com o relatório liberado pelo OIG da NASA, a agência espacial teria entrado em contato com a família do engenheiro falecido alegando que não precisaria dos computadores de volta.
Após uma investigação minuciosa, uma arquivista da NASA detalhou o conteúdo das fitas: 93 delas tinham dados da Pioneer 10 e da Pioneer 11, missões com destino a Saturno e Júpiter que ocorreram no início dos anos 70.
Cerca de 17 fitas tinham gravações das missões Pioneer 8, Pioneer 9, Helios 1 e Intelsat IV, porém, a maioria das fitas – cerca de 215 delas – não pôde ser identificada. A NASA determinou que todas essas fitas sem identificação, que estavam mofadas e em estado ruim, fossem destruídas, já que não continham dados históricos significativos… o que gerou algumas “controvérsias” (pra dizer pouco)…
Alias, já que as fitas estavam em “estado ruim”, para que destrui-las?
Confusões astronômicas
Não é de hoje que a NASA se vê envolvida em atitudes controversas e inacreditáveis, principalmente envolvendo registros históricos de missões, apagando ou descartando (com aparente desenvoltura) fitas históricas que podem conter dados de valor inestimável.
Em 2006, a NASA revelou publicamente que havia perdido as fitas originais das gravações da chegada do homem à Lua, e as cópias (que bom que eles tinham cópias) foram reutilizadas e gravadas por cima, sem querer…
Agora, mais uma vez, fitas “mofadas” de possíveis missões históricas foram incineradas, pois os especialistas da NASA não conseguiam ver o que havia gravado nelas….
E você? Descartaria suas antigas fitas mofadas da mesma forma que Agência Espacial Norte-Americana fez?
Fonte: GaleriaDoMeteorito