Campo de concentração (em alemão Konzentrationslager ou KZ) era um centro de confinamento militar, instalado em área de terreno livre e cercada por telas de arame farpado ou algo do tipo, onde o perímetro era permanentemente vigiado para suster prisioneiros de guerra ou prisioneiros políticos. Resumindo, os campos de concentração eram usados pelos nazistas para cometerem atrocidades com as pessoas que eles consideravam das “raças inferiores”.
Vamos mostrar para vocês algumas das coisas mais cruéis que os nazistas fizeram com presos dos campos de concentração, confiram:
1 – Sonderkommando
Sonderkommando era a pessoa encarregada de eliminar os cadáveres, e ainda incluía arrancar os dentes de ouro dos corpos e varrer as cinzas dos corpos. As pessoas que tinham essa função eram os presos, que ainda eram considerados “Geheimnisträger” (mantedores de segredos). Por serem considerados perigosos, não ficavam vivos por muito tempo, e logo eram mortos e substituídos sem aviso prévio. Na verdade, uma das primeiras funções de um Sonderkommando era muitas vezes descartar o corpo da pessoas que ele substituiu.
2 – Tortura musical
Os nazistas realmente podiam ser considerados sádicos quando se tratava de tortura psicológica, principalmente quando falamos em transformar música em uma arma. Quando os presos chegavam ao campo de concentração, uma orquestra (geralmente composta por outros prisioneiros) tocavam uma música obscenamente otimista que todos tinham de cantar e marchar juntos, enquanto caminhavam para a morte. A música continuava mesmo quando as pessoas estavam gaseadas, e nem o som mais alto conseguia abagar os gritos.
3 – Fome
Acreditem, os nazistas davam como alimento aos presos dos campos de concentração pão feito de serragem, salsicha feita de cavalos sarnentos e chá feito de ervas daninhas. Essa falta de nutrição levou os presos a roubarem comida dos mortos e em alguns casos, eles comiam comida apodrecida do lixo.
4 – Experiências com humanos
Brincar com a vida de seres humanos parecia ser uma das coisas mais comuns nos campos de concentração. Com certeza existem várias coisas que foram feitas que nunca foram reveladas, mas sabemos que muitas pessoas eram obrigadas a ficarem submersas em água gelada para observarem os efeitos da hipotermia, além de injetar produtos químicos e venenos para testar sua eficácia. Além disso, pessoas eram vivissecadas e operadas em anestesia, e esses são só alguns exemplos da crueldade que rolava por parte dos nazistas.
5 – Desidratação
Como citamos no item anterior, os experimentos com presos eram normais, e isso incluía avaliar os danos nas pessoas que ficavam sem tomar água, e a resposta veio rapidamente: desidratação grave. O Dr. Hans Eppinger forçou aproximadamente 90 prisioneiros ciganos a ficar beber algo além de água do mar para ver o que aconteceria, e segundo relatos, os presos supostamente chegaram a lamber o chão para tentar obter ao menos uma gota de água.
6 – Bloco 13 e celas escuras
Algumas pessoas não tiveram, digamos assim, a sorte de ter uma morte rápida, pois vários foram obrigados a ficar em um quarto sem comida ou água. Às vezes isso era usado como método de tortura para simplesmente enviar uma mensagem. O “bloco 13” de Auschwitz tornou-se sinônimo de um adeus, já que qualquer pessoa que conseguia sobreviver à inanição era invariavelmente assassinada de outra forma. Pior ainda eram as chamadas “celas escuras”, que não continham nenhuma luz e eram tão hermeticamente fechadas que os ocupantes não tinham escolha a não ser sufocar lentamente conforme respiravam o oxigênio.
7 – Sabão com gordura dos mortos
Realmente existe o mito de que os judeus eram obrigados a usarem sabão feito com gordura de outras pessoas que foram mortas no Holocausto. Bom, eles chegaram a fazer sabão usando restos mortais, mas não existe nenhuma evidência de que eles obrigavam os prisioneiros a usarem o sabão. Na verdade isso era mais uma tática para torturar e intimidar os prisioneiros, uma vez que tudo nos campos de concentração tinha que ter o lembrete constante de morte pairando sobre eles.
8 – Trens da morte
Mover milhares de pessoas para os campos de concentração não era uma tarefa fácil, e exigia uma das aplicações mais repugnantes e eficientes do transporte de massa usando trens. Embora cada trem fosse capaz de acomodar 50 passageiros, não era incomum ver vagões com mais de 200 pessoas. Os passageiros não tinham comida e nem água, e muito menos proteção contra o frio durante a viagem, chegando algumas a morrer no trajeto. Quando um trem chegou em um acampamento de Corfu, os nazistas encontraram todos mortos. As viagens levavam cerca de 18 dias.