Um estudo demonstra que existem bases científicas para afirmar que a premonição é uma faculdade real da percepção humana, e que a informação é capaz de viajar do futuro ao passado. A meta-análise foi realizada em cima de 90 experiências conduzidas em 14 países diferentes. O resultado positivo foi alcançado mesmo com as grandes diferenças culturais entre eles. O experimento controverso se baseou no trabalho do psicólogo social Daryl Bem, realizado na Universidade Cornell de Nova York em 2010.
A comprovação da existência de um efeito pré-cognitivo no homem, sugerindo que o ser humano é capaz de perceber acontecimentos que ainda não ocorreram e, mais ainda, que os eventos do futuro podem afetar o passado, causou uma polêmica instantânea na época em que foi publicado no prestigiado Journal of Social and Personality Psychology. O estudo “Sentindo o Futuro” se transformou em fortes desqualificações acadêmicas para o professor Bem.
O novo experimento se baseia na medição das indicações fisiológicas de respostas emocionais dos participantes em um teste no qual tiveram que assistir a imagens em uma tela de computador. Emocionalmente, a maioria das imagens apresentadas foi neutra. Repentina e aleatoriamente, uma imagem perturbadora ou erótica foi apresentada no meio da sequência de imagens ingênuas.
Enquanto respostas emocionais ocorreram naturalmente assim que as imagens foram mostradas na tela, é curioso notar que, no caso das imagens perturbadoras, as respostas de excitação ocorreram dois ou três segundos segundos antes de serem apresentadas, antes mesmo do computador decidir que imagem apresentar, fosse a imagem estimulante ou não.
“A pré-cognição e a premonição são, em si, casos especiais de um fenômeno mais generalizado: a anômala influência retroativa de eventos futuros nas reações de um indivíduo no presente através de respostas conscientes ou inconscientes, cognitivas ou afetivas”, supôs o professor Bem.
Todos temos previsões do futuro?
O fenômeno conhecido como déjà vu é, certamente, um dos mistérios mais freqüentes e inexplicáveis de nossa mente. Embora existam várias teorias especulando sobre os mecanismos que levam a este tipo de situação, o fato é que até agora não há conclusões científicas. No entanto, com a introdução das mais recentes concepções do chamado cérebro quântico, muitas pessoas começaram a se perguntar se o déjà vu pode ser um vislumbre de nossa mente no presente, mas em outras dimensões do espaço-tempo.
Estatísticas apontam que o fenômeno acontece quase que diariamente, e é muitas vezes descrito como um sentimento que pessoas experimentam sobre uma situação no presente, mas que já seria experimentada no passado. O déjà vu, termo em francês para “já visto”, não está exatamente relacionado com um tempo específico no passado, mas sim com uma idéia geral que, em um dado momento, se faz presente. Isso gera aquela sensação de “isso já aconteceu comigo antes”.
A psicologia estima que 97% das pessoas já experimentaram o fenômeno de déjà vu, pelo menos uma vez na vida. Estudos indicam que se trata de um efeito mental causado por um determinado processo que ocorre em partes do cérebro associadas à memória e percepção. Por vezes, a informação que chega ao cérebro percebe as áreas de memória, antes da chegada da mesma informação para a área de análise primária. Então o cérebro compara a situação com informações armazenadas na memória e conclui: esse evento já aconteceu antes.
Outros pesquisadores, no entanto, relacionam o fenômeno do déjà vu com o fluxo de eletricidade biológica que alimenta nossos cérebros. Existe uma corrente de ondas de alta freqüência que, tanto o nosso cérebro quanto o conjunto do nosso corpo, percebe como um todo oriundo do ambiente em que operamos. Esse tipo de energia sutil de alta freqüência é usada pelo sistema nervoso para fornecer todas as funções fisiológicas e psicológicas.
Há algum tempo, está cientificamente provado que nenhum ser vivo pode sobreviver sem este tipo de energia sutil. Enquanto a psicologia chama essa energia de mental ou espiritual, a física se refere a ela como vácuo quântico ou energia de ponto zero.
A ciência tem determinado que existe uma partícula elementar associada a esse tipo de energia que chamou de psychon, análogo ao elétron da energia densa. Vários estudos têm demonstrado que o exercício do pensamento é basicamente o processo que gera a eletricidade sutil.
Ao associar esses resultados com experiências no campo da física quântica, os cientistas foram capazes de provar a possibilidade de formas simultâneas de pensamento em diferentes continuidades espaço-temporais. Seria um fenômeno análogo à luz de uma estrela distante que vem do passado e do futuro ao mesmo tempo. Da mesma forma, uma parte do pensamento poderia existir em diferentes pontos do espaço-tempo.
Talvez a percepção de já ter vivido um fato que acontece no presente esteja diretamente ligada ao salto quântico da mesma energia sutil.
fonte: History Channel online