A administração Obama deu a sua aprovação e aval à companhia PepsiCo para continuar a utilizar os serviços de uma empresa química, que obtém sabores através da cultura de células estaminais humanas.
Os relatórios vindos a público em 2012 mostram que a Security and Exchange Commission (SEC) de Obama decidiu que o acordo negocial entre a gigante PepsiCo e a empresa Senomix de San Diego, que cria produtos químicos para o aumento do sabor a partir de células estaminais humanas e células embrionárias de tecido renal, constitui prática normal de negócios, sendo por isso aceitável e aprovada.
A questão foi levantada em 2011 quando a organização sem fins lucrativos CGL-Children of God for Life trouxe a público esta aliança comercial entre a PepsiCo e a Senomix, o que levou a um boicote massivo aos produtos da Pepsi. Naquela altura, foi acrescentado que a Pepsi tinha muitas alternativas à sua disposição para adquirir os ditos químicos de aumento de sabor, à semelhança do que fazem os seus concorrentes. Em vez disso a PepsiCo continuou a utilizar células humanas – ou como elegantemente a Senomix lhes chama: receptores humanos isolados de sabor.
Alguns meses mais tarde, os acionistas da Pepsi interpuseram uma petição de resolução para que a companhia adotasse uma política corporativa que reconheça os direitos humanos e que empregasse valores éticos estandardizados que não envolvessem restos abortivos humanos, fosse para fins colaborativos ou científicos. Mas a administração Obama eliminou esta proposta de 36 páginas, decidindo que o que a Pepsi está fazendo é apenas negócio comum e que não indica motivo de preocupação.
Não estamos falando do tipo de lápis que a PepsiCo quer utilizar, falamos sim de práticas que exploram restos abortivos humanos par obter lucro, disse Debi Vinnedge, Diretor Executivo da CGL confrontado com a decisão da SEC. Usar células embrionárias de tecido renal (HEK-293) para produzir aumentadores de sabor nas suas bebidas é muito diferente de negócio comum e de rotina!
Para que fique claro, segundo a PePsiCo, o tecido estaminal e embrionário usado pela Pepsi para acentuar os sabores não faz alegadamente parte do produto final vendido ao consumidor, mas é utilizado para avaliar como os receptores humanos do sabor respondem aos químicos de sabor. Embora esta seja a posição da PepsiCo, este fato não reduz a gravidade moral e ética envolvida.
Em janeiro deste ano o Senador por Oklahoma, Ralph Shortey, propôs uma legislação que permite banir a utilização e produção deste gênero de células humanas no seu estado. Se esta medida passar não só se irá assistir ao banimento da venda de produtos da Pepsi, mas também de produtos da Kraft e da Nestlé.
Fontes: NaturalNews, LifeSiteNews