E quantas coisas, quantas criaturas, quantas histórias já aconteceram no planeta Terra a milhões ou bilhões de anos atrás? Imaginem que estamos em 2016, mas a Terra está aqui a bilhões de anos atrás, portanto, muitas loucuras já aconteceram aqui na Terra e muita gente nem da notícias sobre isso.
Na ficção científica, planetas alienígenas são povoados por criaturas bizarras, cheios de ambientes intensos e mais fantasticamente coloridos, mas acreditem, o nosso planeta já foi desse jeito. Então, caros amigos e amigas, nós separamos para vocês algumas histórias de coisas bizarras que aconteceram na Terra e que provavelmente você não sabia:
1 – Antes de árvores, havia florestas de fungos
Voltando á 400 milhões de anos atrás, na época em que não existia floresta de árvores, mas de outras coisas. Acreditem, a Terra era coberta de “florestas” de cogumelos de 6 metros de altura. Bom, a prova disso é que em 1859, no Canadá, alguns arqueólogos acharam fósseis que eles acreditavam serem troncos de árvores antigas. Mas em 2007 finalmente foi confirmado que as chamadas árvores na verdade eram fungos chamados de Prototaxites, que chegavam a medir mais de 7 metros de altura.
Esses Prototaxites não ficavam só no Canadá, pois caçadores de fósseis acharam o cogumelo titânico por todo o mundo, sugerindo que ele era provavelmente a maior forma de vida terrestre num momento em que a vida animal era nada além de micróbios. O fim da era desses fungos foi quando as plantas começaram a evoluir troncos e monopolizar os recursos que os Prototaxites precisavam para crescer.
2 – Nosso planeta era roxo
A cerca de 3 ou 4 bilhões de anos atrás, nosso planeta era roxo. Bom, a Terra vista de cima hoje me dia tem tons de verde por causa das plantas, que por sua vez são verdes devido a clorofila. Mas as plantas nem sempre usaram clorofila, pois nas primeiras fases da vida na Terra, um produto químico diferente era muito mais presente, o chamado retina, que é roxo. Alguns cientistas afirmam que por algum tempo os organismos de cor roxa podem ter sido tão numerosos no planeta que tudo por aqui era roxo.
3 – O mundo era povoado por insetos gigantes
Há 358 milhões de anos atrás, os níveis de oxigênio na atmosfera eram até 15% mais elevados do que são hoje, isso graças a abundância da vida vegetal. Isso teve um impacto incrível sobre os tipos de animais que foram capazes de surgir. Os insetos de hoje são limitados apenas pela quantidade de oxigênio que eles estão expostos. O nosso nível de oxigênio de 20 a 21% significa que subimos numa mesa quando vemos qualquer baratinha. Na era do Carbonífero, você teria que lidar com escorpiões do tamanho de cachorros, lagartas que você poderia confundir com sucuris e libélulas que poderiam brigar com albatroz.
Lembrando que predadores como aves e répteis estavam a milhões de anos de distância evolutiva, as condições ambientais significavam, basicamente, que os insetos poderiam crescer muito. Mas havia outro efeito colateral deste ambiente com tanto oxigênio, o mundo pegava fogo muito facilmente. O fogo é basicamente o que acontece quando você adiciona oxigênio e calor, e não demorou muito para incêndios começarem a tomar o período Carbonífero, varrendo florestas por todo o mundo. Agora imaginem o mundo pegando fogo com insetos gigantes!?
4 – Origem da vida em Marte
Dizem que uma das razões pelos quais os cientistas procuram tanto vida em Marte, é que durante de tudo que sabemos sobre a vida, parece muito mais provável que ela tenha se originando em Marte do que aqui. Bilhões de anos atrás, Marte era mais hospitaleiro do que nosso planeta. A vida precisava de uma grande quantidade de oxigênio para se formar, mas ele era relativamente escasso aqui na Terra, enquanto Marte tinha de sobra. Além disso, a vida precisava dos elementos molibdênio e boro, os quais também existiam de sobra em Marte, mas nem tanto na Terra.
E é por isso que alguns cientistas dizem que a vida foi gerada em Marte, nume era muito mas muito distante, bem antes mesmo do planeta se tornar um deserto inóspito, e veio para a Terra quando alguns micro-organismos resistentes pegaram carona em meteoros.
5 – Duas Luas
Existe um atalho muito usado em filmes de ficção científica: se você mostrar rapidamente que seu herói ou heroína não está mais no nosso planeta, basta que olhe para o céu e veja duas luas. Bom, a nossa lua tem dois lados, o que vemos e o que não vemos, o famoso “lado distante da lua”, que não apenas deu nome ao famoso disco do Pink Floyd, mas também está presente em muitos outros momentos da nossa cultura pop e teorias da conspiração. O lado distante tem uma crosta muito mais espessa e uma superfície mais variada.
Os cientistas têm se perguntado há muito tempo como as duas metades poderiam ser tão diferentes geologicamente, e uma teoria sugere que, em algum momento no passado distante, a Terra tinha duas luas. Essa fase teria durado uns 80 milhões de anos antes que os dois corpos celestes ficassem presos na gravidade um do outro e se chocassem.
6 – Impactos gigantescos de asteroides criaram chuva de ferro
Filmes de fim de mundo nos mostram que um impacto de um asteroide poderia acabar com a vida na Terra. Mas a vida é muito mais resistente do que uma pedra espacial. Na verdade, houve um tempo em nosso planeta que antigas formas de vida tiveram de suportar impactos frequentes de meteoros tão grandes ou maiores do que aquele que matou os dinossauros. Aproximadamente, entre 4,5 a 3,5 milhões de anos atrás, a Terra era jovem e era constantemente bombardeada por rochas, algumas tão grandes quanto planetas pequenos.
Esses eventos alteram o planeta eram tão regulares quando a chuva, que na época era feito de ferro fundido. Isso porque os enormes impactos geravam calor suficiente para vaporizar metais como ferro, ouro e platina, que teriam ascendido para a atmosfera como uma espécie de vapor metálico. E uma vez que o que sobe tem que descer, a Terra primitiva passaria por chuvas de metal. inda assim, as formas de vida primitivas levavam esta e outras calamidades como parte do cotidiano. É o tipo de coisa que coloca os problemas humanos em uma perspectiva totalmente nova.
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