O hidrogênio metálico, material que poderia revolucionar a tecnologia e a nossa vida cotidiana, desapareceu sem deixar rastros.
Criado por cientistas da Universidade de Harvard, o metal agiria como supercondutor que, teoricamente, seria capaz de aprimorar as tecnologias relacionadas à eletricidade. O resultado: computadores mais velozes e uma nova geração de veículos elétricos supereficientes, além de poder ser utilizado na produção de combustíveis mais poderosos para foguetes espaciais.
O único e minúsculo exemplar criado desse material até o momento era conservado entre dois diamantes pequenos a uma pressão maior que a do centro da Terra e a uma temperatura próxima do zero absoluto.
Uma tentativa de medir sua pressão, utilizando um laser de baixa potência, provocou a ruptura de um dos diamantes (que se transformou em um pó fino) e a perda do material. Porém, entre os restos, não foi encontrada nenhuma evidência do hidrogênio metálico. Isso indica que, em uma temperatura ambiente e pressão normal, o metal se transforma em gás. Os cientistas ainda não conseguiram desvendar o mistério, mas afirmam que criarão novas amostras nos próximos dias.
Fonte: The Independent