Esse senhor de 96 anos tem dois filhos, cinco netos e um bisneto. Ele foi casado por 67 anos. Sobreviveu ao Holocausto, vive nos Estados Unidos e, enfim, decidiu que estava na hora de contar o maior segredo de sua vida para a família, no ano passado. Roman sabia exatamente o que era desde os cinco anos de idade.
Precisamos lembrar que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdade absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter. Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem.
Quando perguntado sobre como contou à sua família, Roman simplesmente disse: Eu apenas disse a eles que eu nasci e fui gay a minha vida toda. Contei a eles toda a tragédia da minha vida e eles entenderam.
Roman explica que tem um importante motivo para ter revelado à sua família o maior segredo de sua vida. Seu grande motivo é o querer alguém para estar ao seu lado. Sim, ele quer um namorado, um companheiro! Quando perguntado sobre o seu “tipo” ele diz que não tem um, eu não me importo. Eu não olho para o rosto, eu olho para o coração.
Ele enfatiza que ele não precisa de alguém, mas que ele quer alguém. Alguém para encostar. Alguém que sinta o coração batendo. E ninguém pode fazer isso a menos que se amem. Vou ser muito honesto sobre isso. Não preciso de alguém para ter conexões físicas ou mentais. Eu não preciso. Mas eu quero.
E ainda continua, dizendo que gostaria de ir dormir e ter alguém perto. Não pelas razões que a maioria das pessoas podem pensar, mas para ter a certeza de que alguém realmente se importa com ele. Quando o entrevistador o diz que isso é o que todos querem, Roman responde:
Sim, mas para você é fácil de encontrar. Mas, para mim, eu já sou muito velho. Quem precisa de uma sucata velha?! O entrevistador brinca dizendo, outra sucata velha. E Roman indaga sobre o que as pessoas mais velhas podem fazer – e responde a própria pergunta dizendo: nada.
Num momento de humildade, ele pergunta: O que você pensa de mim? Eu tenho o direito de sair do armário nessa idade? O entrevistador responde dizendo que apesar de não conhecer a vida de Roman, nem de saber sobre todas as experiências dele, acredita que nunca é tarde para ser o seu verdadeiro eu. E que se isso acontece aos 20 anos ou aos 95 (como é o caso).
Apesar de ser uma grande diferença em se assumir aos 20 e aos 95, como o próprio Roman enfatiza, ele está muito orgulhoso de si. Provavelmente todos estão.
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