Se você é desses que sempre acreditou que antigamente “as coisas funcionavam de um modo diferente”, que as pessoas tinham mais pudor e que o sexo era mais valorizado moralmente, saiba que você pode estar muito enganado. A história tem mostrado que civilizações mais antigas eram muito mais liberais, sexualmente falando, do que muitos países e povos atuais. Veja só algumas das coisas que aconteciam:
1- Empréstimo de esposa
Entre os árabes pré-islâmicos um costume bastante peculiar era praticado. Para eles um homem podia emprestar a sua mulher e um outro homem, porém a situação só ocorria entre as famílias de mais baixa patente, que buscavam ascensão política e econômica, além de claro melhorar geneticamente a sua “linhagem”.
Um homem de baixa patente emprestava sua esposa para um outro homem que fosse mais nobre, e esta ficava em sua casa até que por fim engravidasse. Para isso ela podia permanecer afastada de seu lar por semanas ou até mesmo meses.
Ao voltar, o seu filho seria considerado legitimo do marido e não do pai biológico, porém para isso ocorrer, o marido precisava manter completa abstinência sexual durante o período que sua mulher permanecesse na casa do nobre senhor, caso contrário o filho seria considerado ilegítimo pela sociedade.
2- Sequestro em Creta
Na Grécia de um modo geral, a pederastia (pratica sexual entre um homem e um rapaz mais jovem), era bastante utilizada para “educar” os jovens gregos.
Antes das escolas e universidades existirem na Grécia, a pederastia era tida como uma das melhores e mais honrosas práticas educativas, onde o homem mais velho em questão, não só se envolvia sexualmente com o jovem que educava, como também lhe ensinava vários tipos de práticas como a de guerrear e caçar.
Em Creta por outro, um costume bastante peculiar era praticado, lembrando a vocês que cada passo deste ritual era literalmente respeitado e seguido à risca, e funcionava do seguinte modo:
Um cretense (um Erastes) se interessava por algum jovem rapaz aleatório e avisava a seus amigos, que possuía interesse nele. Esse aviso servia principalmente para dar uma chance ao jovem de se esconder ou se preparar para o que estava por vir. Dias depois o jovem era raptado na frente de seus amigos pelo Eraste (homem mais velho e cidadão de Creta), durante o sequestro tanto o garoto podia reagir assim como os seus amigos também podiam lhe ajudar.
Já com o sequestro consumado, o jovem era levado para longe da civilização, para uma área campestre e lá passava alguns meses com o seu sequestrador, que além de manter um relacionamento romântico com o jovem, também lhe ensinava aquilo que um homem precisava conhecer para ser um cidadão de Creta.
O período de alguns meses deveria ser respeitado, e quando regressassem à civilização além de ganhar uma série de luxuosos presentes de seu sequestrador, o jovem também recebia uma festa, onde um boi era sacrificado e toda a sua família e amigos participavam. Socialmente esse jovem passava a ser um “parastathente” e recebia muitas honras por isso.
3- Sexo sem ejaculação
O Taoísmo é uma crença oriental que acredita na força “QI”(ou chi), essa força segundo eles existe dentro de todas as coisas do universo, e a filosofia taoísta a divide em dois polos: o yin e yang, que nada mais são do que a energia positiva e negativa.
Quando se trata de corpo humano, a força QI assume a forma de ‘yin’, e é ela que supostamente nos dá a vida. Consequentemente a perda dessa energia, pode levar um indivíduo mais facilmente a morte ou proliferações de doenças.
De todas as substancias que existem em nosso corpo, o sêmen é considerado o mais cheio de yin, e foi por consequência dessa crença, que os antigos homens chineses eram aconselhados a praticar sexo, porém evitar a ejaculação.
Seguindo essa mesma lógica, eles também acreditavam que quanto mais sexo se fazia, mais Yin era acumulado (e faz sentido, não?), isso ocorria segundo a crença, principalmente se o sexo fosse praticado com mulheres jovens e virgens. O resultado, é que eles eram aconselhados a praticar muito sexo, porém sem ejacular jamais.
4- O sexo oral divino dos Egípcios
O mais antigo registro de sexo oral da história, ocorreu no Egito, e graças a um mito de sua religião que abordava o assunto.
Segundo a crença egípcia, o deus Osíris havia sido morto e esquartejado por seu irmão Seth. Os seus pedaços teriam sido então espalhados por todo o mundo, e sua irmã e esposa, a deusa Ísis havia embarcado na missão de encontrar todos os pedaços de seu marido para poder por fim, trazê-lo de volta a vida.
Segundo o mito, ela conseguiu encontrar todos os seus pedaços, a exceção de um: o seu pênis. Como saída Isis teria esculpido um membro masculino de argila, e ao colocá-lo em sua boca e assoprado teria conseguido trazer Osíris de volta a vida. Por consequência deste mito divino, o sexo oral era visto como algo natural e não amoral para os Egípcios.
Curiosamente, os Egípcios juntamente com os Fenícios foram os primeiros povos a utilizar o tingimento vermelhos nos lábios, como sinal de que aquele que a usava dominava as práticas orais.
Esse fato é ainda mais curioso quando comparado com os hábitos Romanos, que consideravam o sexo oral muito mais sujo do que o sexo anal por exemplo. Para eles quem praticava sexo oral era amoral, e possuía também um forte mal cheiro em sua boca. Como o cumprimento tradicional romano nada mais era do que um selinho, as pessoas que praticavam sexo oral, muitas vezes nem se quer eram cumprimentadas ou convidadas para jantares.
Por outro lado, quem recebia esse tipo de sexo não era condenado pela sociedade, por esse motivo muitos romanos obrigavam as prostitutas ou suas escravas a praticarem o sexo oral neles.
5- Masturbação real
Para os Egípcios a criação do universo era explicado com o mito do deus Atum (ou Rá), que dizia que no princípio todo o universo era como uma sopa negra e caótica, e esta sopa teria se organizado e formado um ovo, e deste ovo teria nascido o deus Atum. Segundo a crença a primeira coisa que Atum teria feito após nascer, seria ter se masturbado, para que do que sêmen nascesse os outros deuses que lhe ajudaram a criar todo o universo.
A crença de que a vida teria surgido da ejaculação do deus era tão grande que até mesmo os períodos de seca e enchente do rio Nilo era associadas as práticas de masturbação do deus.
Por outro lado, o Faraó também era considerado um verdadeiro deus e por isso um estranho ritual era praticado todos os anos para garantir a fertilidade da terra e evitar a seca do rio.
Neste ritual o Faraó se encaminhava até as margens do Nilo, despia-se e se masturbava na frente de um verdadeiro público. O Faraó devia tomar cuidado para ejacular completamente dentro das águas. Na sequência, todos os demais homens que participavam do ritual também se masturbavam e ejaculavam no Nilo, para desse modo garantir a bonança por mais um ano.
Citar fontes seria uma boa.