A expressão “Idade Média” foi criada no início da chamada “era moderna”, pois as pessoas queriam estabelecer uma condição de superioridade dos modernos em relação aos medievos. Mas sabemos que a história é mais complexa do que imaginamos.
O controle da igreja fazia com que as pessoas reprimissem desejos e com isso atuassem como verdadeiros hipócritas, mantendo suas práticas em sigilo e pagando de corretos e moralistas perante a sociedade cerceada pela igreja católica.
E no fim das contas, era tudo muito confuso. Tudo girava em torno do interesse sexual masculino e, ao mesmo tempo, as mulheres eram vigiadas e ensinadas a não despertarem desejo nos homens. Elas eram confinadas, mas aconteciam uns adultérios, incesto e poligamia. Enfim, essa etapa se difere da atualidade apenas em alguns aspectos. Tire suas conclusões.
1- Lua-de-mel antes do casamento
Tudo bem que as pessoas praticam sexo antes do casamento, mas lua-de-mel continua sendo aquele lance especial que rola depois do casamento. Só que na idade média o lance especial rolava antes da cerimônia. A noiva se mudava para o novo lar e se tornava propriedade do marido antes do casamento.
2- Uma grande cama pra todo mundo
Em um único leito dormiam o casal, os filhos, irmãos, amigos, criados e até agregados e visitantes. Quem tinha mais riqueza e poder, mantinha seus criados íntimos numa caminha à parte ou num quarto vizinho.
3- Quarto das damas
As mulheres eram confinadas e vigiadas. Ficavam sempre ocupadas em um quarto para não pensarem demais. Apenas o senhor da casa tinha acesso a esse quarto, que ele procurava quando precisava relaxar.
4- Hipocrisia
As práticas sexuais rolavam soltas no meio dessa desordem vigiada em família. Mas tinha que ser com discrição, porque a honra do senhor da casa, ou seja, do patriarca da família, tinha que ser preservada. O pau comia – literalmente – nos porões, celeiros e pomares.
5- Sequestro
Também tinham romances proibidos. Como os casamentos eram arranjados por interesse, algumas mulheres até incentivavam os “peguetes” a raptá-las. Outras mulheres também compactuavam com seus raptos para fugirem da violência dos maridos.
6- Cabelos
A mulherada tinha que manter os cabelos longos, porque era um verdadeiro fetiche masculino. Mas ao menos que fossem prostitutas, deveriam mantê-los trançados e cobertos, reservando seu poder erótico apenas para os maridos.
7- Posição no sexo
Variar posição sexual não era aceito, porque indicavam a busca pelo prazer e satisfação física e não em detrimento a procriação. A igreja só aceitava o papai-mamãe.
8- Relações sexuais na idade média
Entre as famílias mais tradicionais e poderosas, o incesto (sexo com pais e irmãos) era uma prática quase corriqueira. Para evitar que a linhagem sanguínea fosse modificada, os “poderosos” optavam pela procriação entre familiares.
9- Sexo considerado uma força incontrolável
O orgasmo não era considerado um prazer racional. Era considerado um furor, algo que poderia fazer as pessoas buscá-lo leviana e viciosamente. E como sempre, os homens culpavam as mulheres por seus impulsos. Eles não se despiam totalmente nem para fazer sexo.
10- Poligamia
O adultério também era comum nas famílias nobres. A poligamia não só era praticada como era admitida. As casas abrigavam irmãs, sogras, tias, primas e outros parentes. Nesse cenário, não só rolava incesto como também adultério e, entre os que não se preocupavam tanto com a moralidade, poligamia.