Se contarmos somente civis – excluindo políticos, religiosos e militares – Carl Panzram pode ser considerado um dos seres mais cruéis de todos os tempos.
Ele nasceu em 1891, em uma família pobre de Minnesota, nos EUA. Aos oito anos, foi internado em um reformatório chamado Red Wing e, ao sair, passou a dormir em trens de carga. Em um vagão, foi estuprado por várias pessoas, fato que o marcaria para sempre.
Em 1915, Panzram viajou pelo rio Columbia, roubando, provocando destruição no seu caminho e abusando de jovens e crianças.
Ele foi condenado a sete anos de prisão na Penitenciária do Oregon, de onde fugiu em 1918 e cometeu seu primeiro assassinato. Em Nova York, contratava marinheiros para trabalhar em um barco e os matava a tiros enquanto dormiam.
Em 1920, viajou a Angola. Ao chegar, contratou seis guias locais para uma expedição de caça. Matou todos e jogou os corpos aos crocodilos.
Procurado pela polícia na África, voltou como clandestino aos EUA.
Em 1928, ele foi preso novamente e condenado a 25 anos de prisão na Penitenciária do Kansas. Lá, assassinou o chefe da lavanderia, golpeando-o com uma barra de ferro.
Panzram foi condenado à morte em setembro de 1930, depois de confessar ter cometido 21 assassinatos e mais de mil estupros contra crianças e adultos.
“Por todas essas coisas que fiz, não pediria perdão. Odeio toda a raça humana, incluindo eu mesmo”, ele declarou.