Quando a empresária Katia Apalategui sofreu a perda de seu pai, passou horas abraçada à almofada que ele utilizava para dormir, sentindo seu aroma e recordando momentos. Ela então teve uma ideia: pediu a uma equipe de cientistas universitários para retirar um extrato da fragrância da almofada e fazer um perfume.
Quando os cientistas conseguiram extrair a fragrância, enviaram a ela um pequeno frasco de perfume, e agora ela pode recordar de seu pai cada vez que sente seu cheiro. Assim nasceu a empresa Kalain, pioneira na extração de fragrâncias, geralmente obtidas a partir da roupa de uma pessoa que morreu, para a elaboração de perfumes memoriais.
Por outro lado, a empresa suíça Algordanza oferece a seus clientes a possibilidade de transformar as cinzas de um ser querido em um lindo diamante. Para isso, primeiro se extrai o carvão dos restos queimados para a obtenção de carbono. Mais tarde, o carbono é aquecido para a obtenção de grafite.
Finalmente, o grafite é aquecido a quase 1.700 graus Celsius e submetido a uma pressão de praticamente 400 mil quilos por polegada quadrada. O processo, que emula as situações naturais nas profundezas terrestres, obtém como resultado nada menos que um diamante, que pode variar de branco a azul escuro, dependendo da quantidade de boro presente nas cinzas.
Fonte: Mentalfloss