Este ano, como todos sabem, teremos eleições para deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidência da república. Reportagem da revista Isto É afirma que as candidaturas de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos/Marina Silva (PSB/REDE) pretendem gastar por volta de 30 milhões de reais.
Só por conta destes investimentos, já fica clara a importância que adquire a internet no processo eleitoral brasileiro.
Na verdade, investir em uma campanha na internet é muito menos gerador de gastos do que uma campanha convencional, onde os candidatos gastam com aluguel de sedes, pagamentos de pessoal pra percorrer ruas, casas, distribuir panfletos, colocar e remover placas, fora os gastos com a produção de programas para a televisão.
A campanha de Dilma deve ter à frente o jornalista Franklin Martins, ministro da Comunicação Social do governo Lula. O planalto já vem trabalhando intensamente no último ano. Um exemplo é que a fan page de Dilma saltou de 20 mil para 220 mil curtidas.
Na campanha tucana, que tem seu núcleo em Minas Gerais, já são mais de 5000 jovens participando da mobilização digital do PSDB. O ex-deputado Xico Graziano, diretor do Instituto FHC, montará uma redação com 50 internautas experientes. A estratégia de trabalho seguirá o cardápio clássico de redes sociais da maioria dos partidos: publicar notícias positivas com formato moderno e leve, desconstruir informações negativas e apontar erros dos adversários.
No PSB/REDE é Diego Brandy o responsável pela campanha. Recentemente ele resolveu submeter seu candidato a uma experiência inédita. Colocou Campos num encontro de duas horas com internautas, numa conversa que gerou 12 milhões de interações replicadas rede afora. Brandy dá sua receita: “Se você chega numa roda de amigos e fala apenas de você, logo todos lhe acharão um chato. As redes são fundamentalmente para o diálogo”.
Na última campanha presidencial já deu pra perceber que, enfim, os partidos entenderam a relevância da internet. O fato é que as pessoas estão conectadas, e acabam acompanhando, queiram ou não, o momento político do país. Não apenas as campanhas eleitorais, mas também as manifestações, como foram as do ano passado e como já começam a ser as do #naovaitercopa deste ano.
A rede é muito mais dinâmica, ágil, interativa, possibilita realmente diálogos. Bem diferente das outras mídias, que apenas despejam “informações”.
Bom, vamos acompanhar, participar, e quem sabe é até uma oportunidade de geração de renda pra muita gente. Aproveitem pra arrumar uns trampos temporários gente hehehehe
fonte do artigo original: Isto É