Cientistas norte-americanos conseguiram criar um célula que fica viva mesmo depois da morte.
Por mais paradoxal que seja, a célula morta distingue-se por sua vitalidade. Por exemplo, ela pode tolerar uma pressão mais forte e uma temperatura mais alta do que a comum. Graças a esta descoberta, os cientistas poderão agora preservar o material orgânico para um prazo mais longo.
A “célula zumbi” foi descoberta por cientistas da Universidade do Novo México, que acreditam que esta tecnologia será particularmente útil em nanotecnologia e produção industrial. A simples técnica reveste a célula com uma solução de sílica para formar uma réplica quase perfeita da sua estrutura.
A técnica pode simplificar uma larga variedade de processos de fabricação comercial de nano a macroescala. Ela também permite que os cientistas preservem as células até os sulcos menores de seu DNA.
O trabalho utiliza as células como modelos, ou moldes, nos quais depositam a sílica. A partir da célula viva, esse processo cria estruturas de sílica endurecidos que têm a mesma aparência que a célula anteriormente viva, mas pode sobreviver a maiores pressões e temperaturas do que a carne humana, e pode executar algumas funções melhor do que quando estavam vivas.
Agora, é muito desafiador para os pesquisadores construir estruturas em escala nanométrica. Mas pense por um minuto, será que precisamos desta tecnologia? No futuro, usando a química ou a padronização de superfície, eles podem até mesmo ser capazes de ordenar às células formarem o que eles precisam que seja formado.
O processo de construção é relativamente simples: Tire algumas células flutuantes de mamíferos, coloque-os em uma placa de petri e adicione ácido silícico. O ácido silícico, por razões ainda pouco claras, entra sem entupimento e embalsama cada organela na célula a partir do micro à escala nanométrica. A sílica forma uma espécie de armadura permeável ao redor da proteína da célula viva, o que permite aos investigadores
utilizar a célula como um catalisador em temperaturas e pressões inimagináveis por natureza.
Ao aquecer a sílica em uma temperatura relativamente baixa (400 Cº), o material orgânico da célula – a sua proteína – evapora e deixa a sílica em uma espécie de réplica tridimensional de cera de um ser vivo.
Isto significa tomar um material biológico mole potencialmente valioso e convertê-lo em um fóssil que os pesquisadores podem arquivar indefinidamente.
Ao aquecer a sílica a temperaturas elevadas, as experiências mostram que a célula pode ser reversamente moldada. Em outras palavras, na mesma maneira que a queima de madeira no ar deixa um resíduo de fuligem sem estrutura, o método de aquecimento zumbi resulta numa estrutura de carbono de alta qualidade. A subsequente dissolução do suporte de sílica subjacente reduz a resistência elétrica da célula cerca de 20 vezes. Tais materiais teriam utilidade substancial em células de combustível, descontaminação e de
sensores.
Resumindo, o pesquisador Bryan Kaehr, um cientista de materiais, oferece o que pode ser a primeira distinção na literatura científica entre uma célula múmia e uma célula zumbi. “Rei Tut foi mumificado”, disse ele, “para assemelhar-se à sua vida própria, mas o processo ocorreu sem mineralização [um processo de fossilização]. A nossa química zumbi faz a ponte entre o passado e o futuro fazendo fósseis que não só lembram e arquivam o passado como podem no futuro ser retro-transformadas.”
Fontes: Energy GOv: Zombie Replicants to Outperform the Living
É assim que começa essas porra tudo ai huahauah