Gladiadores morriam mesmo lutando? Mito ou verdade?

Diferentemente dos roteiros de Hollywood, em que a vida de um gladiador é uma luta por sobrevivência, esses guerreiros eram tratados como atletas de elite na Roma Antiga.

Seu treinamento e estilo de vida eram um verdadeiro investimento para o império. As disputas eram regidas por regras estritas que um juiz e seu assistente faziam cumprir, por isso eles estavam muito mais próximos de uma exibição esportiva do que de uma batalha sangrenta. Por isso, raras vezes morriam em combate.

Embora a maioria dos lutadores fosse recrutada entre os escravos, também havia cidadãos livres que se ofereciam para os combates, seduzidos por uma vida de conforto e de treinamento constante.

A expectativa de vida de um cidadão romano comum era em média 27 anos e a de um gladiador não costumava passar dos 25. Todavia, eles viviam em locais de treinamento, gozando de uma alimentação especial, composta principalmente por grãos, legumes e frutas. Eles tomavam regularmente uma mistura feita de extratos de erva e vinagres, que funcionava como bebida energética.

Até 200 a.C., era permitida a participação de mulheres gladiadoras na arena, que geralmente enfrentavam homens de baixa estatura.

Os combates eram espetáculos enormes e muito populares. Uma boa briga chegava a levar um público de até 50 mil pessoas às arenas. Grafites encontrados na antiga Pompeia mostram que os atletas eram considerados símbolos sexuais pela população.

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Posted by Wladimir

Nerd desde sempre. Começou a programar em Basic, em um CP 400 Color II lá por 1985. Fã de Star Wars, Star Trek e outras séries espaciais. Pai de 4 filhos - um era pra se chamar Linus, mas o nome encontrou muita resistência :( Aliás, software livre é outra paixão. Usuário Linux desde 1999. Presidente da Associação Software Livre Santa Catarina. Defensor do livre compartilhamento. É o compartilhamento que tem feito a humanidade avançar. As ideias são uma construção coletiva da humanidade :) Foi fundador do Partido Pirata do Brasil e membro de sua 1ª Executiva Nacional (2012-2014). Foi também assessor do gabinete do Ministro da Ciência e Tecnologia durante 2016, até a efetivação do golpe que destituiu Dilma Rousseff. Ah, também é editor aqui dessa bagaça, onde, aliás, você também pode colaborar. Só entrar em contato (42@nerdices.com.br) e enviar suas dicas, artigos, notícias etc. Afinal, a Força somos nós!

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