Open Wireless quer que haja várias conexões abertas em ambientes urbanos. Para isso, as entidades querem estimular cidadãos comuns, empresas e provedores a adotarem roteadores livres de senha. Isso criaria uma grande rede Wi-Fi aberta e gratuita.
Celulares, tablets e notebooks se conectariam automaticamente à rede. Com várias conexões à disposição, nenhuma delas ficaria sobrecarregada. E, respondendo às criticas de que as redes abertas poderiam ser usadas para crimes, eles respondem: “A falsa noção de que o endereço IP pode ser usado como único identificador é finalmente uma coisa do passado”.
As entidades responsáveis pelo movimento afirmam que estão trabalhando com uma coalizão de engenheiros voluntários para criar tecnologias que permitam aos usuários abrirem suas conexões sem comprometer a segurança e nem a velocidade da conexão, duas críticas comuns à prática de libertar o roteador.
Para ensinar as pessoas a compartilhar a conexão com segurança, o movimento deve lançar cartilhas explicativas, além de novas tecnologias a serem desenvolvidas com os voluntários. Haverá programas para orientar pessoas comuns, pequenas empresas, desenvolvedores e provedores de internet.
O furacão Sandy também serviu como incentivo para o movimento. “A comunicação é crítica em tempos de crise, e a internet é a maneira mais eficiente de conseguir informações”, escreveu a Eletronic Frontier Foundation, uma das cabeças do movimento.
A provedora de internet Comcast, por exemplo, liberou seus hotspots Wi-Fi para ajudar na comunicação das áreas afetadas pelo furacão.
O movimento também incentiva as pessoas a burlar as restrições das operadoras de telefonia celular e fazerem tethering (criação de hotspots Wi-Fi com a conexão 3G ou 4G) com seus aparelhos.
No Brasil, a Anatel proíbe o compartilhamento da rede.
fonte: Link Estadão